Negócios

Brasileira ALL perde concessões de ferrovias na Argentina

Empresa afirma que já procurava interessados em adquirir uma participação nas operações do país


	Trem da ALL: trabalho demais para resultado de menos na Argentina, segundo os números
 (Wikimedia Commons)

Trem da ALL: trabalho demais para resultado de menos na Argentina, segundo os números (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h51.

São Paulo – A América Latina Logística (ALL) perdeu as concessões ferroviárias que detinha na Argentina. A declaração partiu do ministro do Interior e Transportes do país, Florencio Randazzo.

Em comunicado ao mercado, a ALL informou que “não recebeu qualquer informação oficial” do governo argentino. A companhia disse, ainda, que “tomará todas as medidas legais cabíveis assim que tomar conhecimento oficial da decisão.”

Segundo informações veiculadas pela imprensa, o governo argentino alegou que a ALL vinha descumprindo compromissos assumidos no contrato de concessão, assinado em 1999. Segundo Randazzo, a empresa não cumpriu com os investimentos programados e deixou alguns ramais ferroviários de lado. A ALL opera ferrovias entre Buenos Aires e Mendoza, na fronteira com o Brasil e o Paraguai.

Pouco resultado

Ainda no comunicado aos investidores, a ALL informou que as operações na Argentina se tornaram “pouco representativas” para seus resultados gerais. No ano passado, por exemplo, o país respondeu por 6,5% da receita líquida, e por 0% do ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), segundo o documento. Isso significaria um “foco desproporcional” da empresa na Argentina.

A companhia declarou, também, que já procurava “potenciais investidores interessados em adquirir participação nas concessões” locais, dado o “atual cenário político e econômico” do país.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaConcessionáriasConcessõesEmpresasEmpresas abertasPrivatizaçãoRumo ALLSetor de transporteTransporte e logística

Mais de Negócios

Aos 27 anos, ela reergueu a marca da família e projeta faturamento de US$ 3,5 milhões em 2025

Ela ganhava mal e não sabia investir — aos 39, alcançou um patrimônio de US$ 6 milhões; veja como

Capixaba se torna sócia de rede de cuidadores após liderar unidade com R$ 11 milhões em faturamento

Essa mulher transformou sua garagem para dois carros em um Airbnb e ganha US$ 35 mil por ano