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Brasil será mercado-chave da Intel para smartphones

Objetivo da Intel é atingir 100% da população mundial com ao menos um dispositivo tecnológico

Segundo a Intel, haverá 15 bilhões de dispositivos conectados já em 2014 (Justin Sullivan/Getty Images)

Segundo a Intel, haverá 15 bilhões de dispositivos conectados já em 2014 (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 11h27.

São Paulo - Com o desenvolvimento de processadores de alta eficiência para ultrabooks, pilar de sustentação na remodelação da estratégia da Intel na área de PCs, a fabricante confirmou sua chegada no mercado de smartphones com muitas promessas. “Não somos conhecidos pela produção de telefones, mas podem aguardar: vocês vão ouvir nosso nome forte nisso”, garante o diretor geral da Intel para as Américas, CJ Bruno.

O objetivo da Intel é atingir 100% da população mundial com ao menos um dispositivo tecnológico, de PCs a smartphones, nos próximos cinco anos. Segundo Bruno, haverá 15 bilhões de dispositivos conectados já em 2014. Atualmente, a britânica ARM Holdings é líder na fabricação de processadores para este segmento.

A Intel possui parcerias com as operadoras Lava, na Índia, e Orange, na Europa, e com as fabricantes Lenovo e Motorola Mobility. Além disso, está trabalhando em união com o Google para a otimização do sistema operacional Android em seu hardware.

O executivo é cauteloso, contudo, quanto às metas da companhia nessa área e a chegada dos primeiros aparelhos no mercado, pois os projetos ainda estão em fase inicial – a Intel está desenvolvendo um processador de 14 nanômetros, previsto para equipar celulares de alto desempenho em 2014. “Grande parte de nossa pesquisa é focada na otimização de energia e na alta capacidade de processamento em componentes cada vez menores, características essenciais para tablets e notebooks”, explica Bruno.

Quando isso ocorrer, a América Latina deve figurar entre as estreias. “Acreditamos que o Brasil é um mercado excelente nessa área e a Intel tem experiência no desenvolvimento de soluções em massa. Por isso, esse será um dos mercados prioritários também quando nossa posição estiver consolidada”, finaliza o presidente da Intel no Brasil, Fernando Martins.

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