Negócios

Brasil será 4º mercado mundial de voos regionais em 2030

Segundo estudo feito pela Airbus, país vai precisar de mais 700 aeronaves para atender a demanda

O Brasil ficará apenas atrás de EUA, China e Índia, segundo o estudo (Divulgação)

O Brasil ficará apenas atrás de EUA, China e Índia, segundo o estudo (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 14h58.

São Paulo - O mercado de voos regionais no Brasil será o quarto maior do mundo em 2030, atrás dos Estados Unidos, China e a Índia pelo cálculo de passageiro quilômetro pago transportado (RPK, na sigla em inglês) divulgado com base nas previsões divulgadas desta quinta-feira pelo fabricante aeronáutico europeu Airbus.

Em entrevista em São Paulo, o vice-presidente executivo de Airbus para a América Latina e o Caribe, Rafael Alonso, detalhou que o Brasil precisaria de 700 aeronaves comerciais de mais de 100 passageiros até 2030 para atender o aumento da demanda.

O volume de receita, equivalente a US$ 82 bilhões, vai colocar o Brasil como o sétimo maior mercado para aviões em escala mundial.

A demanda de novas aeronaves no conjunto da América Latina chegará a 2 mil unidades até 2030, o que representa um mercado de US$ 197 bilhões pelos cálculos da companhia.

Alonso destacou que o tráfego aéreo medido em RPK da América do Sul vai atingir crescimento anual de 6%, acima da média mundial, que prevê avanço de 4,8%.

Segundo o diretor, 70% do tráfego aéreo mundial será concentrado em países emergentes dentro de 20 anos, devido em parte ao impulso de mercados como o do Brasil, que cresce a ritmo superior à região, após registrar aumento de 87% em assentos oferecidos entre 2000 e 2010.

Entre as causas do aumento do mercado brasileiro de aviação civil está o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a expansão da classe média e o desenvolvimento do setor turístico, enumera a Airbus.

Alonso explicou que apesar das turbulências internacionais, a previsão da companhia é que o 'tráfego tem de continuar crescendo de forma sistemática', já que o volume de passageiros dobra no mundo a cada 15 anos.

O diretor disse que a Airbus concentra 72% dos pedidos brutos do mercado mundial, a frente da Boeing, líder até a década de 90, e previu a entrada de novos concorrentes nos próximos anos, fenômeno que classificou como positivo para as companhias e para os passageiros. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasSetor de transporteempresas-de-tecnologiaAmérica LatinaDados de BrasilVeículosAviaçãoTransportesEmpresas holandesasAirbusAviões

Mais de Negócios

Ela trocou uma carreira promissora na cidade grande para construir um negócio milionário no interior

Com alta do ChatGPT, OpenAI pode valer US$ 500 bilhões com venda de ações por funcionários

Aos 34 anos, ele vendeu sua startup por US$ 80 milhões quatro meses após lançamento

Venezuela, El Salvador e Paraguai: os próximos destinos da H&M, após o Brasil