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Brasil lidera aumento no lucro do Santander na América Latina

Madri - O Banco Santander, maior instituição financeira da Espanha, anunciou lucro total de 2,16 bilhões de euros (US$ 2,81 bilhões) durante o primeiro semestre do ano na América Latina, 19,6% a mais que no mesmo período de 2009, graças, principalmente, ao crescimento de 34,7% no Brasil. Os números foram confirmados pelo banco à Comissão […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Madri - O Banco Santander, maior instituição financeira da Espanha, anunciou lucro total de 2,16 bilhões de euros (US$ 2,81 bilhões) durante o primeiro semestre do ano na América Latina, 19,6% a mais que no mesmo período de 2009, graças, principalmente, ao crescimento de 34,7% no Brasil.

Os números foram confirmados pelo banco à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha. No total, o banco teve lucros de 4,45 bilhões de euros (US$ 5,73 bilhões), 1,6% a menos que no ano anterior.

As contas da América Latina, que já fornece 37% dos lucros do banco, foram influenciadas pelo maior dinamismo econômico da região e pelas perspectivas mais positivas, junto à gestão ativa do risco, que começou a ser refletido nas dotações, 12% inferiores às do ano interior, segundo a instituição.

Graças à força, em 2010, da recuperação econômica iniciada no ano passado, tanto a poupança quanto o crédito aumentaram substancialmente na maior parte dos países, especialmente no Brasil.

Durante os seis primeiros meses do ano, o volume de créditos do Santander na América Latina aumentou 20%, até 116,6 bilhões de euros (US$ 151,6 bilhões). No Brasil o crescimento foi de 28%.

Na poupança, os aumentos foram de 19%, até 127,9 bilhões de euros (US$ 166,3 bilhões), graças à taxa de câmbio mais propícia das divisas locais frente ao euro, que teve como resultado um avanço nos depósitos de 26% só no Brasil.

Todas as margens de negócio aumentaram, especialmente o bruto (antes conhecido como ordinário), que cresceu 18,8%, até 9,9 bilhões de euros (US$ 12,9 bilhões), mais uma vez puxado para cima pelos números positivos do Brasil, onde o aumento foi de 29%.

Por sua vez, a margem líquida (antes de exploração, e que melhor reflete o negócio puro bancário) subiu 17,5%, até 6,2 bilhões de euros (US$ 8 bilhões). No Brasil o aumento foi ainda mais significativo: 31%.

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