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Brasil crescerá forte com pré-sal, diz Santander

O novo presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalba, está confiante de que o crescimento voltará a ser mais forte no país nos próximos anos


	Santander: apesar de reconhecer o impacto do quadro de curto prazo no crescimento da economia, o executivo diz que a aposta da instituição no Brasil é de médio e longo prazo
 (EXAME.com)

Santander: apesar de reconhecer o impacto do quadro de curto prazo no crescimento da economia, o executivo diz que a aposta da instituição no Brasil é de médio e longo prazo (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 11h35.

Santander, Espanha - O novo presidente do Banco Santander Brasil, Jesús Zabalba, diz que a instituição financeira espanhola reafirma sua confiança no potencial da economia brasileira. Apesar de reconhecer o impacto do quadro de curto prazo no crescimento da economia, o executivo diz que a aposta da instituição no Brasil é de médio e longo prazo.

"Analistas e investidores têm avaliações de curto prazo e o Brasil está integrado em uma economia mundial. Isso gera impacto. Mas estamos olhando o Brasil no médio e longo prazo e o futuro é muito bom. Obviamente, seria muito melhor que o Brasil crescesse 3% ou 4%. Mas hoje crescer 2,5% é muito mais do que boa parte dos países", disse.

Confiante de que o crescimento voltará a ser mais forte no Brasil nos próximos anos, o novo presidente do Santander Brasil disse que os olhos da instituição vão além dos eventos esportivos.

"Após os eventos esportivos, todo esse plano de investimentos no pré-sal, em energia e infraestrutura vai trazer um desenvolvimento forte. Por tudo isso junto apostamos que vai acontecer um bom desenvolvimento do Brasil", disse.

Questionado sobre o quadro externo adverso, Zabalba comentou que segue otimista. "A Europa tem sido um freio para o crescimento e vai ter uma melhoria à frente.Os Estados Unidos terão crescimento mais forte nos próximos anos e a China deu alguns sinais de alerta. Mas a China está crescendo 7% em vez de 10%. É uma certa desaceleração, mas 7% de maneira recorrente é positivo", disse.

Sobre os protestos populares que têm acontecido nas grandes cidades brasileiras nos últimos dias, Zabalba fez uma avaliação positiva. "Acredito que essas manifestações democráticas vão terminar com um Brasil mais forte", disse.

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