Negócios

Bradesco vê estabilidade da inadimplência nos próximos tris

O Bradesco prevê um aumento de 8 a 12 por cento de suas despesas com provisões para perdas com calotes neste ano


	Agência do Bradesco: o aumento de 0,2 ponto percentual no índice, em relação ao mesmo período de 2014, chamou a atenção de analistas
 (Pedro Lobo/Bloomberg News)

Agência do Bradesco: o aumento de 0,2 ponto percentual no índice, em relação ao mesmo período de 2014, chamou a atenção de analistas (Pedro Lobo/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 13h24.

São Paulo - O Bradesco prevê que seu índice de inadimplência acima de 90 dias circule em 2015 ao redor dos 3,6 por cento registrados no primeiro trimestre, disse nesta quarta-feira o diretor de Relações com Investidores do banco, Luiz Carlos Angelotti.

O aumento de 0,2 ponto percentual no índice, em relação ao mesmo período de 2014, chamou a atenção de analistas, preocupados com os desdobramentos da operação Lava Jato sobre as cadeias de óleo e gás e de construção civil.

Segundo Angelotti, embora os indicadores de inadimplência mais curtos, de 15 a 90 dias, também tenham mostrado alta no trimestre, já houve uma suavização em abril, reforçando a leitura de que o repique foi sazonal.

O Bradesco prevê um aumento de 8 a 12 por cento de suas despesas com provisões para perdas com calotes neste ano, número mais próximo da expectativa para crescimento da carteira de crédito, de 5 a 9 por cento no período.

Da janeiro a março, a despesa do banco com provisão para perdas com calotes deu um salto de 25,1 por cento na comparação anual, para 3,58 bilhões de reais. O crédito cresceu apenas 7,3 por cento nesta comparação.

Na carteira de empréstimos para grandes empresas, na qual o índice de atrasos superiores a 90 dias atingiu 0,8 por cento, ante 0,4 por cento um ano antes, Angelotti previu que o indicador voltará a "padrões normais" até o final deste ano, ao redor de 0,5 por cento.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançasOperação Lava Jato

Mais de Negócios

Comissário de bordo troca a aviação pela cozinha e fatura US$ 96 mil por dia

Homem de 34 anos construiu uma startup bilionária depois de trabalhar 100 horas por semana

O CEO que não toma café da manhã, evita ternos e trabalha até 20h por dia

Economista se torna bilionário com plataforma de IA para médicos