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Bradesco tem lucro de R$ 3,079 bilhões no 4o trimestre

Lucro cresceu 6,4% em relação ao mesmo período de 2012

18.Bradesco (BBDC3) (Adriano Machado/Bloomberg News)

18.Bradesco (BBDC3) (Adriano Machado/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 07h16.

São Paulo - O Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, encerrou o último trimestre de 2013 com alta de 6,4 por cento no lucro líquido na comparação anual, num desempenho apoiado por queda na inadimplência e redução em despesas com calotes.

O banco teve lucro líquido contábil de 3,079 bilhões de reais ante 2,893 bilhões no mesmo período de 2012. Receitas com serviços cresceram 11,8 por cento, enquanto despesas administrativas e com pessoal subiram 6 por cento no intervalo.

Em bases recorrentes, o lucro do período foi de 3,199 bilhões de reais, uma expansão anual de 9,6 por cento. A previsão média de oito analistas consultados pela Reuters apontava para lucro sem efeitos extraordinários de 3,18 bilhões de reais.

O banco também divulgou que espera que sua carteira de crédito expandida em 2014 cresça 10 a 14 por cento após uma expansão de 10,8 por cento em 2013.

No fim do ano passado, o estoque de financiamentos do banco com sede em Osasco (SP) era de 427,273 bilhões de reais, avanço de 3,6 por cento sobre o terceiro trimestre.

Os destaques na pessoa física foram financiamento imobiliário, que teve alta anual de 35 por cento; crédito consignado, crescimento de 29 por cento, e crédito rural, com aumento de 21 por cento. Os empréstimos para aquisição de veículos continuaram em queda, retraindo 3,5 por cento no trimestre e 12,4 por cento no ano.

Para a Pessoa Jurídica, os produtos que apresentaram maior crescimento nos últimos doze meses foram financiamento à exportação; e financiamento imobiliário.


O índice de inadimplência do banco, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, foi de 3,5 por cento no quarto trimestre, ante 4,1 por cento no mesmo período de um ano antes e 3,6 por cento registrado entre julho e setembro de 2013.

Já o indicador que acompanha empréstimos vencidos há mais de 60 dias, um indicador da inadimplência futura, também registrou queda, passando de 5 por cento no quarto trimestre de 2012, para 4,2 por cento no final de dezembro, número que foi mais baixo que os 4,4 por cento apurados no terceiro trimestre do ano passado.

As despesas com provisões do banco para perdas com calotes (PDD) somaram 2,961 bilhões de reais, queda de 7,8 por cento no comparativo ano a ano. Porém, na comparação com o terceiro trimestre houve crescimento de 2,77 por cento nesta linha.

Atualizado às 8h16

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