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Bradesco fecha 3º tri com lucro líquido de R$2,527 bi

O resultado representa um aumento de 39,5 por cento na comparação anual

O Bradesco é o segundo maior banco privado do país  (Germano Luders / Exame)

O Bradesco é o segundo maior banco privado do país (Germano Luders / Exame)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 12h50.

São Paulo - A repetição da receita de crescimento vigoroso do crédito com melhora da qualidade dos ativos levou o Bradesco a mais uma rodada de lucros crescentes no terceiro trimestre.

O segundo maior banco privado do país reportou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de 2,527 bilhões de reais no período, um aumento de 39,5 por cento na comparação anual.

Em bases recorrentes, o lucro da instituição foi de 2,518 bilhões de reais, um avanço de 40,3 por cento ante igual período de 2009. O resultado veio um pouco acima da média das previsões de 12 analistas consultados pela Reuters, que apontava para um lucro recorrente de 2,466 bilhões de reais.

O banco informou também que sua carteira de crédito no final de setembro era de 255,618 bilhões de reais, uma alta de 18,6 por cento em 12 meses. O avanço foi puxado pelo crescimento de 23 por cento dos empréstimos para pessoas físicas, que atingiram 92,9 bilhões de reais.

"(O resultado foi) favorecido pela melhora das condições macroeconômicas do país, que propiciou o crescimento com qualidade da carteira de operações de crédito", disse o banco, no relatório.

De fato, mesmo com o aumento dos financiamentos, o banco conseguiu manter a qualidade de sua carteira, já que o índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias ficou em 3,8 por cento, ante 5 por cento no terceiro quarto do ano passado. Foi o menor índice desde os 3,4 por cento do último quarto de 2008.

Com isso, a despesa com provisão para devedores duvidosos recuou pelo quinto trimestre consecutivo, para 2,059 bilhões de reais, um declínio de 29,2 por cento na comparação anual.

Do lucro total, 721 milhões de reais vieram das operações de seguros que, embora tenha crescido 18,9 por cento em um ano, tiveram sua fatia no todo reduzida de 34 para 29 por cento.

Outro ponto de destaque do balanço foi o avanço de 20 por cento das receitas com prestação de serviços ante igual período de 2009, para 3,427 bilhões de reais.

O retorno sobre patrimônio líquido de 22,5 por cento também evoluiu em relação aos 21,5 por cento de julho a setembro do ano passado, mas teve leve declínio ante o trimestre imediatamente anterior, que foi de 22,8 por cento.

No final de setembro, os ativos totais do grupo somavam 611,903 bilhões de reais, uma evolução anual de 26 por cento.

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