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Bradesco e BB verticalizam holding para lançar bandeira Elo

O memorando prevê ainda a venda, para a CBSS, da totalidade da participação que o Bradesco possui na IBI Promotora de Vendas, por 419 milhões de reais

O Bradesco informou que está finalizando, junto ao Banco do Brasil, os procedimentos para integrar a Caixa Econômica Federal no lançamento dos cartões Elo (Germano Luders/EXAME)

O Bradesco informou que está finalizando, junto ao Banco do Brasil, os procedimentos para integrar a Caixa Econômica Federal no lançamento dos cartões Elo (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 11h38.

São Paulo - O Bradesco anunciou nesta terça-feira que firmou com o Banco do Brasil novo memorando de entendimentos buscando verticalizar a holding criada para lançamento da bandeira de cartões de débito e crédito Elo.

Por meio do novo acordo, a Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), administradora dos cartões Visa Vale, será incorporada à Elo Participações, holding criada em abril de 2010, conforme documento enviado ao mercado.

O memorando prevê ainda a venda, para a CBSS, da totalidade da participação que o Bradesco possui na IBI Promotora de Vendas, por 419 milhões de reais, e na Fidelity Processadora e Serviços, por 557,9 milhões de reais, "sendo, desse montante, 328,9 milhões de reais a titulo de pagamento por performance", segundo o comunicado.

A conclusão da operação, de acordo com o documento, está sujeita ao cumprimento de exigências regulatórias.

O Bradesco informou também que está finalizando, junto ao Banco do Brasil, os procedimentos para integrar a Caixa Econômica Federal no lançamento dos cartões Elo, previsto para o atual trimestre.

No início de janeiro, o Bradesco e o Banco do Brasil adquiriram, respectivamente, 5,01 e 4,99 por cento do capital acionário da CBSS por 85,5 milhões de reais cada um.

Com a aquisição da fatia, detida anteriormente pela Visa International, o Bradesco passou a ter o controle majoritário da empresa, elevando sua participação para 50,01 por cento, enquanto o Banco do Brasil ficou com o restante.

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