Negócios

Bradesco descarta possibilidade de fusão e aquisição para crescer

Banco afirma que meta é investir no crescimento orgânico da organização

Trabuco, do Bradesco: para ele, fusões e aquisições não estão nos planos (Germano Luders)

Trabuco, do Bradesco: para ele, fusões e aquisições não estão nos planos (Germano Luders)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 27 de julho de 2011 às 13h41.

São Paulo – Diferente dos seus principais concorrentes, o Bradesco não tem a intenção de fazer nenhuma aquisição e fusão para crescer.

Segundo o presidente da organização, Luiz Carlos Trabuco Cappi, o banco quer mesmo é investir no crescimento orgânico robusto da organização. O executivo participou, nesta quarta-feira (27/7), de uma teleconferência com a imprensa para comentar os resultados referentes ao segundo trimestre do ano.

“Temos um posicionamento estratégico no mercado, pois temos vocação para ser um banco de cobertura nacional. Continuamos com um olhar muito atendo na chamada nova classe média. Mas o setor empresarial, que também está crescendo para atender a demanda, nos interessa”, disse o executivo.

A carteira de crédito do banco no segmento empresarial cresceu 5,8% no trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a de pessoa física evoluiu 2,7%. No período, a carteira de crédito total somou 319,8 milhões de reais, alta de 4,5% no trimestre.

“Estamos vivendo um processo de expansão saudável da nossa carteira de crédito. Nossos números estão em linha com as expectativas do Banco Central e acreditamos que as medidas monetárias adotadas pelo governo serão benéficas no médio e longo prazo”, afirmou Trabuco.

No período de um ano, de julho de 2010 a junho de 2011, o Bradesco agregou 2 milhões de novos clientes. O lucro do banco no primeiro semestre do ano totalizou mais de 5,5 bilhões de reais, alta de quase 23% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.
 

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