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Bradesco anuncia lucro de R$ 2,785 bi no 2º trimestre

O banco também informou no balanço um lucro líquido ajustado de R$ 2,825 bilhões no período

No semestre, o ganho do Bradesco ficou em R$ 5,563 bilhões (Germano Lüders/EXAME)

No semestre, o ganho do Bradesco ficou em R$ 5,563 bilhões (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 07h52.

São Paulo - O Bradesco anunciou na manhã de hoje o lucro líquido contábil de R$ 2,785 bilhões no segundo trimestre deste ano. O ganho foi 3,1% maior que o do período anterior e teve alta de 15,8% na comparação com os meses de abril a junho de 2010. No primeiro semestre, o banco teve lucro líquido de R$ 5,487 bilhões, aumento de 21,7% na comparação com igual período do ano passado.

O resultado do banco foi puxado pelas operações de crédito, receitas com serviços a clientes e pela área de seguros. As vendas de planos de previdência, seguros e títulos de capitalização foram responsáveis por 28,1% do resultado.

Nos empréstimos, a carteira total ampliada (incluindo avais e fianças) fechou junho em R$ 319,8 bilhões, alta de 23,1% em 12 meses e de 4,5% na comparação com março deste ano.

Na pessoa física, que inclui as operações de financiamento habitacional, veículos e crédito pessoal, houve crescimento de 14,6%, com a carteira fechando o período em R$ 102,9 bilhões. Na pessoa jurídica, que inclui linhas como crédito a pequena e média empresa, a expansão foi maior, ficando em 27,6%, para um total de R$ 216,9 bilhões.

O Bradesco encerrou junho com ativos totais de R$ 689,3 bilhões, crescimento de 23,5% em 12 meses. O patrimônio líquido do banco cresceu 19,3% e fechou em R$ 52,8 bilhões.

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio no segundo trimestre ficou em 23,2%, ante 22,8% do mesmo período do ano passado.

Resultado ajustado

O Bradesco também informou no balanço um lucro líquido ajustado de R$ 2,825 bilhões no segundo trimestre. No semestre, esse ganho ficou em R$ 5,563 bilhões. A diferença desse ganho ajustado dos resultados contábeis se deve a eventos extraordinários, como provisão para ações cíveis que pedem correções de planos econômicos do passado, e efeitos fiscais.

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