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BR Properties vende imóveis por R$3,18 bi para grupo GLP

Transação envolve 34 imóveis entre galpões industriais e de logística, os mesmos que foram alvo de negociações com a WTGoodman em novembro passado


	Portfólio da BR Porperties: anúncio da venda dos ativos foi feito inicialmente pela BR Properties em novembro passado e marcou o maior acordo de desinvestimento da empresa
 (Divulgação)

Portfólio da BR Porperties: anúncio da venda dos ativos foi feito inicialmente pela BR Properties em novembro passado e marcou o maior acordo de desinvestimento da empresa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 13h47.

São Paulo - A BR Properties, que tem como principal acionista o Banco BTG Pactual, anunciou nesta quarta-feira que acertou a venda de imóveis comerciais para o grupo Global Logistic Properties (GLP) por 3,18 bilhões de reais, depois que negociações de exclusividade com a WTGoodman terminaram.

A companhia informou que a transação envolve 34 imóveis entre galpões industriais e de logística, os mesmos que foram alvo de negociações com a WTGoodman em novembro passado. A WTGoodman é uma joint venture entre a construtora brasileira WTorre e a australiana Goodman, criada em novembro de 2012.

O anúncio da venda dos ativos foi feito inicialmente pela BR Properties em novembro passado e marcou o maior acordo de desinvestimento da empresa e a saída da companhia do segmento de galpões.

Segundo a BR Properties, a transação com o grupo GLP, sediado em Cingapura, depende da aprovação de autoridades de defesa da concorrência, entre outras condições.

A empresa não deu mais detalhes sobre o negócio em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários na manhã desta quinta-feira.

Representantes da BR Properties e da WTGoodman não estavam disponíveis de imediato para comentar o assunto.

Assim como no anúncio em novembro passado, a BR Properties informou que pretende utilizar os recursos da venda para reduzir dívida líquida e para programa de recompra de ações e pagamento de dividendos.

A BR Properties encerrou 2013 com dívida líquida de 4,6 bilhões de reais, equivalente a 5,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado.

Segundo o balanço do quarto trimestre, a empresa tem previsto amortização de 770 milhões de reais em dívidas em 2014, 250 milhões de reais em 2015 e 1,28 bilhão de reais em 2016.

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