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BR Malls tem bom fluxo de clientes, mas vendas se mantêm

Medeiros afirmou ainda que espera continuidade na queda da inadimplência por locatários nos shoppings da BR Malls nos próximos trimestres


	Consumidores em shopping: "O que estamos ouvindo de lojistas é que foi um mês (julho) bom", afirmou o executivo em teleconferência com analistas
 (Arquivo/Agência Brasil)

Consumidores em shopping: "O que estamos ouvindo de lojistas é que foi um mês (julho) bom", afirmou o executivo em teleconferência com analistas (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 14h04.

São Paulo - A administradora de shopping centers BR Malls viu em um julho um fluxo "muito bom" de clientes em seus empreendimentos, mas estima que as vendas no conceito mesmas lojas do terceiro trimestre sejam semelhantes às dos três meses anteriores, afirmou nesta terça-feira o presidente da companhia, Carlos Medeiros.

"O que estamos ouvindo de lojistas é que foi um mês (julho) bom", afirmou o executivo em teleconferência com analistas. "Pelos dados dos estacionamentos, vemos que julho foi um mês muito bom em termos de fluxo nos shoppings. Mas acho que isso não é uma indicação de que esteja havendo uma inflexão nas vendas mesmas lojas. As vendas mesmas lojas do segundo trimestre devem continuar no terceiro trimestre", acrescentou.

Medeiros afirmou ainda que espera continuidade na queda da inadimplência por locatários nos shoppings da BR Malls nos próximos trimestres devido a melhorias nos processos de cobrança, após índice de 3,7 por cento no segundo trimestre, abaixo dos 4,4 por cento entre janeiro e março.

Porém, ele comentou que vai ser "difícil" o nível de calotes cair aos mesmos patamares de dois anos atrás, diante da fraqueza atual da economia.

A BR Malls divulgou na segunda-feira alta de 10,6 por cento no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, mas em termos ajustados o lucro caiu 18 por cento na mesma base de comparação.

Segundo Medeiros, a BR Malls está promovendo estratégia de venda de participações menores em seus shoppings para usar os recursos para reduzir o endividamento da companhia em um momento de juros elevados do país.

"Hoje faz mais sentido usar capital excedente para reduzir dívida do que usar para outra coisa", disse o executivo, acrescentando que a estratégia poderá mudar a partir de 2017, quando espera-se um recuo dos juros da economia.

As ações da BR Malls caíam 2,51 por cento às 12h28, enquanto o Ibovespa exibia oscilação negativa de 0,09 por cento.

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