Negócios

Bouygues mantém opções para sua participação na Alstom

Conglomerado francês disse que mantém abertas as opções sobre sua fatia na companhia e não tem pressa de tomar a decisão


	Alstom: companhia elogiou a reestruturação planejada pela fabricante de trens e turbinas (Sebastien Bozon/AFP)

Alstom: companhia elogiou a reestruturação planejada pela fabricante de trens e turbinas (Sebastien Bozon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 18h27.

Paris - O conglomerado francês Bouygues disse nesta quarta-feira que mantém abertas as opções sobre sua fatia na Alstom e não tem pressa de tomar a decisão, mas elogiou a reestruturação planejada pela fabricante de trens e turbinas.

A Alstom, que tem o Bouygues como maior acionista com 29 por cento, disse na semana passada que cortaria 1.300 empregos e venderia até 2 bilhões de euros (2,7 bilhões de dólares) em ativos para levantar capital após um duro primeiro semestre.

O grupo, que foi ajudado pelo governo francês há dez anos antes de entregar sua participação para o Bouygues, absteve-se de pedir aos seus acionistas para participar de um aumento de capital. Em vez disso, a Alstom planeja vender uma participação minoritária na sua unidade de transportes e se desfazer de ativos não essenciais para reforçar o seu balanço.

"Achamos que é uma boa ideia e a apoiamos totalmente", disse o diretor financeiro do Bouygues Philippe Marien a analistas em uma teleconferência após a divulgação dos resultados trimestrais.

A Alstom contribuiu com 51 milhões de euros para o lucro líquido do Bouygues no terceiro trimestre, quase 24 por cento menos do que no mesmo período do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:gestao-de-negociosEmpresas francesasFusões e AquisiçõesReestruturaçãoAlstom

Mais de Negócios

Exclusiva: startup formada por brasileiros recebe R$ 81 milhões da Y Combinator

Disney no Brasil? O plano de R$ 2 bi da Cacau Show para virar referência em parques de diversão

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo