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Boticário investe R$ 355 milhões em fábrica e centro de distribuição na Bahia

Quatro cidades disputam os recursos do grupo

Além do Brasil, O Boticário está em outros dez países da América Latina e África (O Boticário/Divulgação)

Além do Brasil, O Boticário está em outros dez países da América Latina e África (O Boticário/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 16h32.

São Paulo – O Grupo Boticário anunciou, nesta quinta-feira, investimentos de 355 milhões de reais na Bahia. Do total, 240 milhões irão para a construção de uma nova fábrica na Bahia. O restante será aplicado em um novo centro de distribuição. Hoje, o único centro da empresa fica em Registro (SP).

Quatro cidades são candidatas a receber o dinheiro: Camaçari, Feira de Santana, Simões Filho e Candeias. O governador da Bahia, Jaques Wagner, assinou um protocolo de intenções com a empresa.

À exceção dos produtos de maquiagem, que continuarão apenas sendo fabricados em São José dos Pinhais (PR), todos os produtos do grupo serão fabricados na nova unidade, que começará a ser construída no primeiro semestre de 2012. O prazo da obra é de 18 meses. A unidade terá capacidade de produzir 330 milhões de unidades por ano, contra as 250 milhões unidades anuais produzidas na planta paranaense.

“Queremos estar mais próximos da região para atender consumidores, parceiros e franqueados”, disse Arthur Grynbaum, presidente do grupo, em conferência com a imprensa.

Mercado emergente - A Bahia responde por 30% das vendas totais da empresa na região nordeste – onde o grupo apresenta um crescimento acima da média do resto do país. “Com a nova fábrica vamos atender às regiões norte e nordeste e depois podemos abranger também a região centro-oeste”, diz Grynbaum. “Hoje o tempo médio de espera para chegar um produto no nordeste é de 12 dias. Com a nova unidade esperamos que esse prazo caia pela metade.”

Segundo o empresário, o modo de financiar essa expansão será acertado até o começo de 2012. “Estamos avaliando a estrutura para financiar as obras, mas parte virá de recursos próprios e outra parte de bancos dispostos a investir, como o BNDES.”

Trata-se do terceiro investimento do grupo nos últimos meses. Em fevereiro, a empresa lançou a marca Eudora, que hoje conta com 300 itens, e no mês passado anunciou a compra de parte minoritária – valor não divulgado por questões contratuais – do grupo Scalina, dono das marcas Scala e Trifil. “Vamos investir cada vez mais em moda”, diz Grymbaum.

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