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Bombardier vende filial de aviões regionais a Mitsubishi por US$ 550 mi

Além da compra dos aviões regionais CRJ, o grupo japonês também pagará 200 milhões para cobrir os passivos ligados ao programa

Bombardier: após a conclusão da transação, a empresa japonesa assumirá as atividades do programa CRJ (Qilai Shen/Bloomberg)

Bombardier: após a conclusão da transação, a empresa japonesa assumirá as atividades do programa CRJ (Qilai Shen/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 25 de junho de 2019 às 12h26.

A fabricante de aviões canadense Bombardier anunciou nesta terça-feira um "acordo definitivo" com o grupo japonês Mitsubishi Heavy Industries (MHI) para a venda do programa de aviões regionais CRJ por 550 milhões de dólares.

Depois de vender para a Airbus o programa de média distância CSeries, rebatizado como A220, caso a operação com a MHI seja concretizada no segundo semestre de 2020, o braço da aviação da Bombardier deixará de produzir aviões de porte médio, que representaram um grande sucesso para a empresa.

Além dos 550 milhões de dólares para a compra do CRJ, o grupo japonês também desembolsará outros 200 milhões para cobrir os passivos ligados ao programa, informa um comunicado.

Após a conclusão da transação, a empresa japonesa assumirá as atividades de manutenção, suporte, atualização, comercialização e venda" do programa CRJ, que tem presença no Canadá (Montreal, Quebec, Toronto) e Estados Unidos (Bridgeport, Virginia Ocidental e Tucson, no Arizona).

"As atividades adquiridas são complementares às atividades existentes da MHI ligadas aos aviões comerciais, principalmente ao desenvolvimento, à produção, às vendas e ao suporte de aviões comerciais da linha Mitsubishi SpaceJet", afirmou a Bombardier.

"A venda marca a transformação de nosso setor aeronáutico", afirmou o presidente e diretor executivo da Bombardier, Alain Bellemare.

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