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Boeing pretende produzir 42 unidades do 737 em 2014

A Boeing tem 2.101 pedidos não entregues de modelos do 737, de acordo com seu site

Boeing 737, da British Airways: no Brasil, família mais barata é usada pela Webjet e pela Gol (Wikimedia Commons)

Boeing 737, da British Airways: no Brasil, família mais barata é usada pela Webjet e pela Gol (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 18h54.

Chicago - A Boeing pretende elevar a taxa de produção de sua aeronave 737 para 42 unidades por mês em 2014, afirmou a empresa nesta quarta-feira.

A Boeing, segunda maior fabricante de aviões do mundo depois da Airbus, da EADS, produz 31,5 unidades do 737 ao mês, número que espera aumentar para 35 ao mês no início de 2012, 38 no segundo trimestre de 2013 e, enfim, 42 ao mês no primeiro semestre de 2014.

A Boeing tem 2.101 pedidos não entregues de modelos do 737, de acordo com seu site. A companhia recebeu um total de 65 pedidos da aeronave neste ano.

A Boeing está decidindo se vai dar um novo design ao 737 ou se passa a empregar um novo motor com maior eficiência energética no atual modelo. Uma remodelagem do aparelho levaria mais tempo, mas economizaria mais combustível para companhias aéreas que buscam poupar custos.

A Airbus disse que substituiria o motor de seu avião de um corredor A320, esperando que a modernização impulsione suas vendas.

Em maio, a fabricante europeia disse que aumentaria a produção de sua série de aeronaves líder de vendas, a A320, para um nível recorde de 42 aviões ao mês, dando sinais de uma recuperação econômica global.

A demanda por aeronaves comerciais está se recuperando conforme companhias de viagens aéreas e fundos retornam para o mercado de leasing. O preço em ascensão do petróleo, no entanto, está forçando empresas a renovar suas frotas com aviões que consumam combustível de forma mais eficiente.

Em pronunciamento na Royal Aeronautical Society, em Londres, o presidente-executivo de aeronaves comerciais da Boeing, Jim Albaugh, disse que, durante os próximos 20 anos, haverá demanda para mais de 33 mil novos aviões comerciais, avaliados em cerca de 4 trilhões de dólares.

Segundo ele, a Boeing aumentará as taxas de produção em 40 por cento nos próximos três anos.

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