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Boeing planeja cortar mais de 4.500 postos até junho

Apesar da alta nas encomendas, empresa está perdendo fatia de mercado para Airbus e pretende cortar custos


	Boeing: demissões reduzirão a força de trabalho total da Boeing em cerca de 2,8%.
 (Paul Thomas/Bloomberg)

Boeing: demissões reduzirão a força de trabalho total da Boeing em cerca de 2,8%. (Paul Thomas/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 09h15.

Illinois - A Boeing planeja cortar mais de 4.500 postos de trabalho até junho, enquanto a empresa acelera seus esforços de reduzir os custos para manter o ritmo com seus clientes que têm buscado aviões menos caros.

Os cortes deverão ocorrer mesmo com a Boeing registrando recorde nas encomendas desses aviões e aumentar sua produção de aeronaves. No entanto, a empresa tem perdido fatia de mercado para sua rival Airbus.

A unidade comercial da Boeing espera cortar cerca de 2.400 postos por meio de demissões e cerca de 1.600 por meio de demissões voluntárias, disse um porta-voz da empresa.

Isso inclui a demissão de "centenas" de gerentes e executivos, alguns por meio de demissões involuntárias.

A empresa também irá reduzir sua unidade de testes de voo, que é parte de uma unidade separada, cerca de 10% do total dos 5.700 postos de trabalho, acrescentou o porta-voz da empresa.

As demissões reduzirão a força de trabalho da Boeing - que era de 161 mil em 31 de dezembro - em cerca de 2,8%. A Boeing já cortou 1.200 empregos de sua unidade de jatos comerciais este ano e as reduções adicionais resultam em 5% do total de sua atividade comercial, que possui 82 mil pessoas. A maioria dessas pessoas trabalha no estado de Washington.

A Boeing tem buscado acalmar os nervos dos investidores de que uma queda dos preços dos jatos poderiam pressionar os lucros.

A empresa também enfrenta pressão para cumprir as suas promessas de fluxo de caixa, enquanto ela tenta recuperar cerca de US$ 30 bilhões em custos diferidos que foram acumulados na construção do 787 Dreamliner.

O porta-voz da empresa disse que quaisquer demissões involuntárias dos funcionários sindicalizados "só seria usada como um último recurso". Fonte: Dow Jones Newswires.

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