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Boeing eleva previsão de demanda global de aviões

Londres - A fabricante norte-americana de aviões Boeing elevou suas previsões para demanda de novos aviões graças ao crescimento das companhias aéreas de baixo custo, substituição de aeronaves menos eficientes e recuperação econômica. A empresa informou nesta quinta-feira que espera pedidos mundiais de 30.900 aviões novos nas próximas duas décadas, alta de 6,5 por cento […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Londres - A fabricante norte-americana de aviões Boeing elevou suas previsões para demanda de novos aviões graças ao crescimento das companhias aéreas de baixo custo, substituição de aeronaves menos eficientes e recuperação econômica.

A empresa informou nesta quinta-feira que espera pedidos mundiais de 30.900 aviões novos nas próximas duas décadas, alta de 6,5 por cento ante a previsão no ano passado de 29 mil.

Segundo ela, as novas encomendas equivalem a 3,6 trilhões de dólares, 12,5 por cento acima dos 3,2 trilhões de dólares estimados um ano atrás.

"Uma previsão de PIB ligeiramente maior, aumento na demanda substitutiva e crescimento das operadoras de baixo custo nos mercados emergentes estimularão a demanda", disse Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da divisão de aviões comerciais da Boeing, a repórteres.

A perspectiva da Boeing para 2029 se antecipa a maior feira do setor na semana que vem, em Farnborough, perto de Londres. A empresa estima que a Europa precisará de 7.190 novos aviões até 2029, avaliados em 800 bilhões de dólares.

A companhia espera que o tráfego aéreo cresça 5,3 por cento ao ano até 2029, com o número de passageiros subindo 4,2 por cento ao ano.

Nesse período a região da Ásia-Pacífico superará a América do Norte como o maior mercado aéreo do mundo em tráfego.

A crescente volatilidade no preço do combustível continuará a moldar a indústria. A Boeing espera que o preço do petróleo fique entre 75 e 85 dólares no próximo ano e entre 70 e 90 dólares por barril nos próximos 20 anos.

"Uma vez que o petróleo esteja em 90 dólares o barril, as fontes alternativas de combustível se tornarão viáveis, o que traria o preço no mercado novamente para 90 dólares o barril", disse Tinseth.

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