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Após tragédias, Boeing 737 MAX voltará a voar em testes

O Boeing 737 MAX está proibido de voar desde 13 de março de 2019, após o acidente de um avião da Ethiopian Airlines, no qual 157 pessoas morreram

Boeing: testes do 737 Max acontecerão no espaço aéreo americano (Lindsey Wasson/File Photo/Reuters)

Boeing: testes do 737 Max acontecerão no espaço aéreo americano (Lindsey Wasson/File Photo/Reuters)

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AFP

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 09h03.

Última atualização em 22 de agosto de 2020 às 09h04.

O Ministério dos Transportes do Canadá anunciou nesta sexta-feira (21) que o país realizará voos de teste do Boeing 737 MAX na próxima semana. O modelo de aeronave está bloqueado em solo desde o ano passado após dois acidentes que causaram 346 mortes. 

A Transports Canada "deve realizar seus próprios voos de teste para fins de validação na semana de 24 de agosto", disse uma porta-voz do ministério à AFP em um comunicado.

Os testes "serão realizados no espaço aéreo dos Estados Unidos", acrescentou a porta-voz, destacando que funcionários da Transports Canada devem viajar a Seattle, em Washington, onde também farão testes no simulador técnico na fábrica da Boeing no estado que fica na fronteira com o Canadá.

A aeronave aproximava-se do retorno à operação com uma série de voos de certificação no final de junho, mas várias etapas permanecem pendentes até que as autoridades aéreas concedam sua autorização, principalmente no treinamento de pilotos.

A agência de aviação dos EUA, FAA, revelou no início de agosto a lista de mudanças que planeja para garantir a segurança do Boeing 737 MAX.

"A Transport Canada continua comprometida em garantir que as restrições de voo no país permaneçam em vigor até que esteja totalmente satisfeito que o fabricante e a FAA responderam a todas as questões de segurança", disse o porta-voz do ministério.

O 737 MAX está proibido de voar desde 13 de março de 2019, após o acidente de um avião da Ethiopian Airlines, no qual 157 pessoas morreram. A tragédia ocorreu poucos meses depois da queda de um Lion Air Max, deixando 189 mortos.

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