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BNP Paribas tem queda de 5% no lucro líquido

O banco francês registrou lucro líquido de 1,76 bilhões de euros (US$ 2,33 bilhões), de €1,85 bilhões de euros no mesmo período de 2012


	BNP Paribas: segundo o relatório divulgado pela instituição, o recuo dos ganhos foi determinado pelas novas provisões constituídas por empréstimos à Itália e custos de reestruturação
 (Fabrice Dimier/Bloomberg)

BNP Paribas: segundo o relatório divulgado pela instituição, o recuo dos ganhos foi determinado pelas novas provisões constituídas por empréstimos à Itália e custos de reestruturação (Fabrice Dimier/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 08h32.

Paris - O banco francês BNP Paribas anunciou nesta quarta-feira que o lucro líquido caiu 5% no segundo trimestre de 2013, chegando a € € 1,76 bilhões (US$ 2,33 bilhões), de €€1,85 bilhões no mesmo período de 2012. A previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires indicava que o lucro seria ainda pior (1,51 bilhões de euros).

Segundo o relatório divulgado pela instituição, o recuo dos ganhos foi determinado pelas novas provisões constituídas por empréstimos à Itália e custos de reestruturação. Já a receita do banco recuou 2% no segundo trimestre, a €9,92 bilhões.

Os resultados evidenciam a fragilidade da recuperação econômica da Europa e como os credores lidam com a baixa procura por empréstimos, a economia fraca e uma série de novas regulamentações. No início de 2013, o BNP Paribas afirmou que planeja lançar um novo plano estratégico para o intervalo entre 2014 e 2016.

Além disso, o banco francês pretender cortar custos, num esforço para reavivar o crescimento e aumentar os lucros. Apenas nos seis primeiros meses deste ano, o BNP cortou os custos em €€30 milhões. Para elevar as possibilidades de crescimento, a instituição pretender expandir as atividades na Alemanha e o negócio de gestão de ativos a nível mundial.

O aumento para o segmento é de 10% até 2016. Hoje, a receita anual é de, aproximadamente, €€800 milhões. O BNP Paribas iniciou um plano de reestruturação em 2012 para atender às novas regras bancárias da Europa, desenvolvidas para prevenir uma repetição da crise financeira de 2008. Fonte: Dow Jones Newswires.

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