EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
Três empresas apresentaram requerimento, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para um empréstimo-ponte que possibilitará à Varig capital de giro para continuar operando até o leilão de venda, previsto para julho. O nome das pretendentes não pode ser divulgado em função de sigilo bancário.
Inicialmente, o prazo para os interessados protocalarem seus pedidos terminaria na segunda-feira, mas foi adiado para hoje (17/5), por falta de compradores. O BNDES irá, agora, avaliar a proposta de cada uma das três interessadas - e só então suas identidades serão divulgadas. Quem for aprovado terá direito a um empréstimo de até 167 milhões de dólares, equivalente a dois terços do teto da operação, estabelecido pelo BNDES em 250 milhões. O restante dos recursos deverá ser inteirado pelo investidor interessado em ajudar a empresa. De acordo com o banco, o total aplicado por esse investidor poderá ser abatido de uma eventual oferta de compra da companhia. Segundo proposta aprovada pela assembléia de credores, no início de maio, o preço mínimo da Varig Operacional (que inclui as rotas nacionais e internacionais) é de 860 milhões de dólares. Se ninguém se interessar pelo negócio, outra alternativa será a venda apenas das rotas domésticas, avaliada em 700 milhões.
A injeção de capital via BNDES, porém, não é o único caminho disponível para as empresas interessadas na Varig. Elas ainda podem fazer suas próprias propostas, por meio de outros bancos ou com caixa próprio.