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BNDES prorroga prazo de empréstimo para concessionária de Confins

Prorrogação foi aprovada em função da regulamentação que reabriu o Aeroporto de Pampulha, na capital mineira, para novos voos comerciais

Aeroporto de Confins: pagamento do empréstimo deveria ser feito em 15 de janeiro de 2018 (Infraero/Divulgação)

Aeroporto de Confins: pagamento do empréstimo deveria ser feito em 15 de janeiro de 2018 (Infraero/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 22h02.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou para novembro de 2018 o vencimento do empréstimo de R$ 405 milhões à concessionária BH Airport, que administra o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, conhecido como aeroporto de Confins. O pagamento deveria ser feito em 15 de janeiro de 2018.

Segundo o BNDES, a prorrogação foi aprovada em função da regulamentação que reabriu o Aeroporto de Pampulha, na capital mineira, para novos voos comerciais.

Essa decisão, de acordo com o banco, pode impactar a previsão de tráfego de passageiros do terminal de Confins e é fator essencial para a concessão de empréstimos de longo prazo a projetos aeroportuários, pois sinaliza a capacidade futura de pagamento do tomador de crédito.

Cautela

Apesar de receber a notícia de forma positiva, o Grupo CCR, que integra o consórcio, informou, em nota, que o cenário ainda requer cautela, já que o empréstimo "seria quitado com um financiamento de longo prazo esperado para este mês de dezembro e ainda não liberado pelo BNDES".

De acordo com a empresa, "a postergação do empréstimo ponte não resolve a questão, ou seja, ajuda no curto prazo, mas adia o problema".

O Grupo CCR convocou assembleia extraordinária de acionistas para janeiro, quando será avaliado o aporte de capital de R$ 566 milhões, com objetivo de garantir o cumprimento dos compromissos pactuados pela concessionária BH Airport.

Em novembro, a companhia entrou com um mandado de segurança com pedido de liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a portaria do Ministério dos Transportes que reativou a operação de voos comerciais para todo país no Aeroporto de Pampulha.

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