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BNDES: há mais fumaça que fogo em fusão de varejistas

Segundo diretor, o banco já vem atuando no setor varejista há muitos anos, apoiando as empresas brasileiras, como o Carrefour e o Pão de Açúcar, que articulam uma fusão

A conclusão foi de que o "Carreçúcar" seria economicamente interessante e viável para todos os parceiros envolvidos (Divulgação/BNDES)

A conclusão foi de que o "Carreçúcar" seria economicamente interessante e viável para todos os parceiros envolvidos (Divulgação/BNDES)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 11h58.

Paris - O diretor executivo da divisão de Internacional e de Comércio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Eduardo Melin, afirmou hoje que "há mais fumaça do que fogo" no caso da proposta de fusão entre o Pão de Açúcar e as operações do Carrefour no Brasil.

Segundo ele, o banco de fomento recebeu uma proposta normal e tinha a obrigação de analisá-la. A conclusão foi de que o negócio seria economicamente interessante e viável para todos os parceiros envolvidos.

Melin reforçou que o comitê de crédito do BNDES, que avaliou o caso, colocou precondições. "A número um é que todas as companhias e grupos envolvidos devem estar de acordo", disse hoje, em Paris, onde participou do 2º Brazil Business Summit, organizado pela revista The Economist. Na avaliação do diretor, essa precondição não foi bem divulgada. "A intenção não é entrar numa disputa privada."

Ele afirmou que o BNDES já vem atuando no setor varejista há muitos anos, apoiando as empresas brasileiras. Para Melin, o setor não é concentrado no País, pois existe uma "competição saudável".

Sobre o fato de o BNDES ajudar empresas grandes, em detrimento das menores, o diretor disse: "Não acredite no que está nos jornais", ao apontar que metade dos recursos do banco é destinada a companhias pequenas e médias.

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