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BNDES financia construção de termelétrica que vai usar gás do pré-sal

O empréstimo de R$ 2 bilhões será concedido à Marlim Azul Energia, joint-venture entre Pátria, Shell e Mitsubishi Hitachi Power Systems America

Pré-sal: a usina Marlim Azul entrará em operação em janeiro de 2023, em Macaé (RJ) (Daniel Acker/Bloomberg)

Pré-sal: a usina Marlim Azul entrará em operação em janeiro de 2023, em Macaé (RJ) (Daniel Acker/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 12h27.

Última atualização em 19 de dezembro de 2019 às 12h30.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar a construção da primeira termelétrica brasileira a usar gás natural proveniente do pré-sal. O empréstimo de 2 bilhões de reais, com prazo de 24 anos, será concedido à Marlim Azul Energia, uma joint-venture (parceria) entre o fundo de investimentos Pátria, a Shell Gas e a Mitsubishi Hitachi Power Systems America.

A usina Marlim Azul entrará em operação em janeiro de 2023, em Macaé (RJ), e terá a Shell Brasil Petróleo Ltda. como fornecedora de gás. No pico da construção da unidade, o número de empregados diretos poderá chegar a 1.500.

Formalizada em dezembro de 2018, a joint-venture entre Pátria, Shell e MHPS prevê o desenvolvimento da usina, assim como a comercialização da energia gerada, tanto no mercado cativo, através de leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), como no ambiente de contratação livre de energia (ACL), por meio da Shell Energy Brasil. O projeto tem participação de 50,1% do Pátria Investimentos, 29,9% do Grupo Shell e 20% da MHPS.

“O contrato com o BNDES é um passo importante para o desenvolvimento de um projeto que vai contribuir decisivamente para a consolidação do novo mercado de gás, tornando o mercado e os preços mais competitivos”, afirma Bruno Chevalier, presidente da Marlim Azul Energia, em nota. “Estamos tornando realidade a geração de energia com gás do pré-sal brasileiro.”

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