Negócios

BNDES diz que bancos não terão prejuízo com empresas de Eike

Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o BNDES tem “uma condição extremamente confortável em relação às garantias” dos empréstimos feitos pelo grupo


	Eike Batista, CEO da EBX: o BNDES informou que as participações acionárias nas empresas de Eike Batista representavam 0,6% da carteira da BNDESPar
 (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

Eike Batista, CEO da EBX: o BNDES informou que as participações acionárias nas empresas de Eike Batista representavam 0,6% da carteira da BNDESPar (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 15h50.

Brasília – O processo de reestruturação do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, vai permitir “equacionar a esmagadora maioria das dívidas”, inclusive com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é do presidente do banco, Luciano Coutinho, que participou de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos no Senado.

Segundo Coutinho, a reestruturação vai permitir que o grupo pague as dívidas, e o BNDES e outros bancos não terão prejuízo. “Até o momento não [houve prejuízo]. E esperamos que a reestruturação do grupo permita equacionar a dívida bancária”, disse.

Coutinho disse ainda que o BNDES tem “uma condição extremamente confortável em relação às garantias” dos empréstimos feitos pelo grupo. No dia 3 de julho, o banco informou ter emprestado às empresas do Grupo EBX R$ 10,4 bilhões. Em nota, o BNDES disse que o montante não chegou a ser totalmente desembolsado, por causa do calendário de execução dos projetos financiados.

Na época, a instituição financeira informou que as participações acionárias nas empresas de Eike Batista representavam 0,6% da carteira da BNDESPar, braço do banco que compra ações de empresas.

Acompanhe tudo sobre:BancosBNDESEBXEike BatistaEmpresáriosEmpresasEmpréstimosFinançasMMXOSXPersonalidades

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões