Negócios

BNDES avalia distribuidoras da Eletrobras em R$ 10,2 bi

O BNDES também constatou dívidas líquidas de 20,8 bilhões de reais das concessionárias

Eletrobras: segundo o BNDES, a Eletrobras terá que "realizar ajustes financeiros, contratuais e societários prévios nas empresas" (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras: segundo o BNDES, a Eletrobras terá que "realizar ajustes financeiros, contratuais e societários prévios nas empresas" (Nadia Sussman/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 10h21.

Última atualização em 9 de novembro de 2017 às 10h22.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avaliou as seis distribuidoras de eletricidade da Eletrobras que serão privatizadas pela companhia em 2018 em 10,2 bilhões de reais, ante dívidas líquidas de 20,8 bilhões de reais das concessionárias, segundo comunicado do banco nesta quarta-feira.

O BNDES disse que a Eletrobras terá que "realizar ajustes financeiros, contratuais e societários prévios nas empresas" para vendê-las em leilão no ano que vem, por um preço simbólico fixado em 50 mil reais para cada uma. A licitação tem previsão de realização no primeiro quadrimestre de 2018.

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (CPPI) da Presidência da República publicou no Diário Oficial desta quinta-feira resolução que aprova e define as regras básicas do processo de desestatização de seis distribuidoras da Eletrobras das regiões Norte e Nordeste, conforme antecipado pela Reuters na véspera.

Para a elaboração da resolução, o CPPI baseou-se nos estudos liderados pelo BNDES e desenvolvidos pelo Consórcio Mais Energia B (PwC Brasil, Strategy&, Siglasul e Loeser e Portela Advogados Associados).

(Por Luciano Costa)

Acompanhe tudo sobre:BNDESEletrobrasPrivatização

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões