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BNDES aprova crédito de US$ 700 mi para Braskem Idesa

O projeto está avaliado em aproximadamente US$ 3,2 bilhões

O Banco Mundial, via International Finance Corporation (IFC), também já aprovou repasse de recursos para o projeto (Miriam Fichtner)

O Banco Mundial, via International Finance Corporation (IFC), também já aprovou repasse de recursos para o projeto (Miriam Fichtner)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 16h40.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou uma linha de crédito no valor de US$ 700 milhões para a Braskem Idesa, empresa responsável pela construção de um complexo petroquímico no México e liderada pela brasileira Braskem, em parceria com a mexicana Idesa. O financiamento será concedido na modalidade de project finance. O projeto está avaliado em aproximadamente US$ 3,2 bilhões, número que deve subir para cerca de US$ 4 bilhões quando considerados gastos adicionais previstos com pagamento de juros de financiamento e outras despesas.

O montante disponibilizado pelo BNDES ficou um pouco acima do previsto inicialmente, de cerca de US$ 600 milhões, conforme antecipado pela Agência Estado em março deste ano. Além dos recursos do BNDES, a Braskem Idesa, joint venture com participação de 65% da Braskem e de 35% da Idesa, já conseguiu US$ 900 milhões em financiamentos. A maior parte, US$ 600 milhões, foi liberada pelo banco italiano Sace. Outros US$ 300 milhões foram aprovados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), instituição que ainda deverá ampliar o montante.

O Banco Mundial, via International Finance Corporation (IFC), também já aprovou repasse de recursos para o projeto. O financiamento do complexo mexicano, chamado de Projeto Etileno XXI, deverá contar com recursos do norte-americano US Exim Bank e dos mexicanos Bancomext e Nafinsa. As aprovações dos financiamentos estão em fase final de aprovação.

O Projeto Etileno XXI, localizado no município de Nanchital (Veracruz), terá capacidade para produzir cerca de 1 milhão de toneladas anuais de polietilenos, por meio de um cracker de eteno e três unidades de polimerização, onde serão produzidos poiletilenos utilizados na confecção do plástico. A unidade entrará em operação em 2015 e já está com 70% das obras de terraplenagem e preparação do terreno concluídas. Aproximadamente 50% dos equipamentos críticos necessários para o complexo já foram adquiridos, de acordo com a Braskem.

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