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BNDES aprova crédito de R$ 1 bilhão para Grupo Boticário ampliar produção

O financiamento do BNDES será utilizado para aquisição de máquinas e modernização do parque fabril e logístico do Grupo Boticário

Marcelo Azevedo, CFO do Grupo Boticário: "Estamos dando continuidade ao movimento de expansão e melhoria do nosso ecossistema de beleza" (Leandro Fonseca/Exame)

Marcelo Azevedo, CFO do Grupo Boticário: "Estamos dando continuidade ao movimento de expansão e melhoria do nosso ecossistema de beleza" (Leandro Fonseca/Exame)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 18 de agosto de 2025 às 11h27.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta segunda-feira, 18, crédito de R$ 1 bilhão para o Grupo Boticário ampliar sua produção.

O financiamento será utilizado para aquisição de máquinas, equipamentos, sistemas industriais, componentes, bens de informática e automação, além de insumos e serviços voltados à modernização do parque fabril e logístico da companhia.

Dono de marcas como O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice? e Vult, o Grupo Boticário registrou vendas totais de R$ 35,7 bilhões em 2024, crescimento de 19%. A empresa sediada no Paraná está presente em cerca de 1.700 cidades, com mais de 4.000 lojas e 21.000 funcionários diretos.

Os recursos fazem parte do programa BNDES Máquinas e Serviços, que apoia a compra de bens industrializados nacionais. A iniciativa está alinhada à política industrial do governo Lula, dentro do programa “Nova Indústria Brasil”.

"Os financiamentos já alcançaram R$ 220 bilhões, beneficiando negócios em todas as regiões do país”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

A empresa também segue com o projeto de expansão das fábricas e da cadeia logística. No início do ano, anunciou investimento total de R$ 4,14 bilhões, o maior da história do grupo.

O plano contempla a construção da quarta fábrica em Pouso Alegre (MG), a ampliação das unidades fabris no Paraná e na Bahia, além da expansão da operação logística em todo o território nacional. O movimento deve gerar 1,3 mil novos empregos diretos e indiretos.

Segundo o CFO Marcelo Azevedo, a linha de crédito do BNDES será destinada à ampliação da capacidade e modernização do parque de equipamentos fabril e logístico. "Estamos dando continuidade ao movimento de expansão e melhoria do nosso ecossistema de beleza", diz.

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