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BNDES aprova aporte de R$ 167,7 mi à Fibria Celulose

De acordo com o BNDES, trata-se do maior projeto de restauração florestal em curso no Brasil


	O BNDES ressalta ainda que o projeto agrega componentes de inovação em Engenharia Florestal
 (Ricardo Teles/Fibria)

O BNDES ressalta ainda que o projeto agrega componentes de inovação em Engenharia Florestal (Ricardo Teles/Fibria)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 17h38.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira que a diretoria da instituição financeira aprovou financiamento para a Fibria Celulose no valor de R$ 167,7 milhões com o objetivo de recuperar 21 mil hectares de mata atlântica na Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. De acordo com o BNDES, trata-se do maior projeto de restauração florestal em curso no Brasil.

Segundo o comunicado do banco, os recursos serão desembolsados por meio da linha de financiamento BNDES Florestal, criada para apoiar o reflorestamento, a conservação e recuperação das florestas em áreas degradadas ou convertidas e o uso sustentável de superfícies nativas na forma de manejo da mata.

O BNDES ressalta ainda que o projeto agrega componentes de inovação em Engenharia Florestal. "Além das técnicas tradicionais já consagradas, serão desenvolvidos modelos experimentais de restauração, como a semeadura direta e a utilização de espécies nativas de valor comercial visando sua aplicação na geração de renda a partir do manejo florestal sustentável de reservas legais", diz a instituição, na nota.

Ainda conforme o texto, os investimentos criarão cerca de 600 empregos diretos ao longo dos cinco anos a partir do início do projeto. A execução física começou em 2011 e terminará em 2019, incluindo o prazo de manutenção da área reflorestada.

O BNDES afirma que o primeiro passo na restauração será o diagnóstico, que determinará, para cada área, a ação de recomposição a ser nela aplicada, de acordo com quatro técnicas: o plantio total, o adensamento, o enriquecimento e a condução da regeneração natural. As sementes serão fornecidas por empresas da região, e as mudas virão de viveiros do eixo Bahia-Espírito Santo-Minas Gerais, escolhidos por um processo concorrencial composto de análise técnica e comercial.

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