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BNDES aceitará empresas vendidas por Eike como clientes

A informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho


	Luciano Coutinho: a situação é semelhante a qualquer caso de troca de controle de empresas já clientes do banco de fomento, disse
 (Elza Fiúza/ABr)

Luciano Coutinho: a situação é semelhante a qualquer caso de troca de controle de empresas já clientes do banco de fomento, disse (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 13h09.

São Paulo - As empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, que foram vendidas e passaram a ter novo controlador poderão seguir como clientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), confirmou nesta sexta-feira o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Segundo o executivo, a situação é semelhante a qualquer caso de troca de controle de empresas já clientes do banco de fomento.

Falando a jornalistas após o seminário "Mercado Empreendedor: os Caminhos para o Financiamento", em São Paulo, Coutinho recusou-se a fazer mais comentários sobre as empresas do Grupo EBX, alegando que as companhias têm ações negociadas em Bolsa e estão em processo de reestruturação.

Coutinho também negou que haja projeções sobre o montante de dividendos que o BNDES repassará ao Tesouro neste ano. No primeiro semestre, o banco de fomento transferiu para o Tesouro R$ 4,076 bilhões, ante R$ 3,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2012, como mostrou o Broadcast em nota do último dia 26.

Nesta sexta-feira, Coutinho também frisou que as mudanças legais na forma de distribuição de dividendos, feitas no último dia de junho, atingiram "todas as empresas públicas". Em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União numa sexta-feira à noite, o BNDES foi autorizado a pagar dividendos complementares, antes que as reservas de lucro para futuro aumento de capital e para margem operacional atinjam os limites previstos.

Assim, as reservas poderão deixar de ser constituídas e seus saldos distribuídos a título de dividendos. Os dividendos pagos pelas estatais têm sido uma das principais fontes de receita do Tesouro para reforçar o caixa do governo e engordar o superávit primário.

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