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BMW encerrará ciclo com investimentos de R$ 8 milhões em motos

Em parceria com a Dafra, montadora alemã destinou cifra à planta de Manaus inaugurada há dois anos

Um dos modelos da BMW: aposta nas motos de maiores cilindradas (Divulgação)

Um dos modelos da BMW: aposta nas motos de maiores cilindradas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 19h54.

São Paulo – A montadora alemã BMW termina um ciclo de investimento de dois anos com um total de 8 milhões de reais destinados à operação brasileira de motos, a BMW Motorrad. Em dezembro de 2009, a montadora anunciou uma parceria com a brasileira Dafra, que hoje abriga sua produção.

“Optamos pela parceria com a Dafra, porque queríamos alguém que já conhecesse o mercado local”, disse a EXAME.com o alemão Rolf Epp, presidente da subsidiária de motos. Cada empresa destinou metade do valor para a fábrica de Manaus, que tem capacidade de produção de 7.000 unidades por ano – hoje utiliza quase 86%.

“O Brasil está entre os 10 maiores mercados de motos para a BMW”, diz Epp. No mês de agosto, a empresa teve seu melhor resultado, quando entregou 642 unidades – 115% a mais em comparação ao mesmo período de 2010. Parte desse salto se deve à chegada da fábrica e da ampliação de portfólio.

Cilindradas

A BMW Motorrad tem 15 modelos disponíveis – três deles fabricados na planta de Manaus no modelo CKD (kits de peças são importados para que as motos sejam montadas no país). Por enquanto, não há planos de ter outros modelos produzidos no país.

A BMW Motorrad foca em motocicletas acima de 500 cilindradas. Na 11ª edição do Salão Duas Rodas, que acontece entre os dias 4 e 9 de outubro, em São Paulo, a empresa apresentará três novidades. Um dos modelos mais aguardados é o BMW G 650 GS, por 32.800 reais. “Uma de nossas estratégias é manter os preços estáveis”, diz Epp.

Para dar conta da maior procura por seus produtos, a empresa também vai expandir a rede de concessionários. Até o final do ano serão inaugurados mais quatro, totalizando 30. Em 2008, eram apenas oito. Segundo Rolf Epp, grande parte do crescimento aconteceu na região nordeste.

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