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BM&FBovespa planeja se expandir mais na América Latina

Na semana passada, a BM&FBovespa anunciou aumento de participação na Bolsa de Comercio de Santiago


	Edemir Pinto, presidente-executivo da companhia: "vamos continuar nos expandindo na região, a exemplo do que fizemos no Chile"
 (Endeavor/Denis Ribeiro)

Edemir Pinto, presidente-executivo da companhia: "vamos continuar nos expandindo na região, a exemplo do que fizemos no Chile" (Endeavor/Denis Ribeiro)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 12h14.

São Paulo - A BM&FBovespa planeja expandir sua atuação na América Latina, inclusive com a compra de participações em bolsas da região, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da companhia, Edemir Pinto.

"Vamos continuar nos expandindo na região, a exemplo do que fizemos no Chile", disse Edemir durante assinatura de convênio com a S&P Dow Jones para lançamento de índices.

Na semana passada, a BM&FBovespa anunciou aumento de participação na Bolsa de Comercio de Santiago, de 2 para cerca de 8 por cento do capital.

O acordo desta terça-feira envolve o lançamento de cinco índices de ações de empresas negociadas na bolsa paulista.

Os indicadores serão referência para lançamento de ETFs (cotas de fundos de ações, na sigla em inglês), que são negociadas no pregão.

Os índices, chamados de smart-beta, medem o desempenho das ações com base em distintas métricas de risco.

São eles: Baixa Volatilidade, Ponderado pelo Risco, Qualidade, Momento e Valor Aprimorado.

Em todos os casos, os índices são compostos pelas ações que representam a banda de 20 por cento do topo das métricas.

O Qualidade, por exemplo, tem como parâmetro fatores como retorno sobre o patrimônio líquido e alavancagem financeira.

Segundo Edemir, a bolsa e os executivos da S&P já conversam com instituições financeiras interessadas em gerir ETFs atrelados aos índices.

Os parceiros também negociam o lançamento futuro de índices de ETFs renda fixa.

O diretor-executivo de produtos da BM&FBovespa, Eduardo Guardia, disse a jornalistas após o evento que a bolsa também deve lançar em junho no mercado de derivativos índices futuros de inflação.

Além disso, a bolsa vai lançar até o final do ano recibos de ações (BDRs) de empresas da América Latina.

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