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BM&FBovespa e Cetip devem ter resultados melhores no 2ºtri

BM&FBovespa foi impulsionada por volumes recordes de negociação, e a Cetip será ajudada por fraca base de comparação e controle de custos


	Segundo analista, "volumes fortes no trimestre podem ser explicados pela maior rotatividade devido à turbulência macro e política no país, então esperamos para avaliar a sustentabilidade"
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Segundo analista, "volumes fortes no trimestre podem ser explicados pela maior rotatividade devido à turbulência macro e política no país, então esperamos para avaliar a sustentabilidade" (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 11h14.

São Paulo - Os resultados de companhias de bolsa de valores e clearings no Brasil devem ser fortes no segundo trimestre, com a operação da BM&FBovespa impulsionada por volumes recordes de negociação, enquanto a Cetip será ajudada por uma fraca base de comparação no segundo trimestre do ano passado e controle de custos.

As duas empresas divulgam os resultados na quinta-feira. A BM&FBovespa deve apresentar volumes recordes de negociação no período tanto em ações quanto em derivativos. Com isso, o lucro líquido deve crescer 16,6 por cento ante um ano antes, para 350,5 milhões de reais, segundo a média das estimativas de cinco analistas consultados pela Thomson Reuters.

O volume financeiro médio diário de negociação de ações atingiu a máxima de 8,3 bilhões de reais, alta de 9 por cento ante um ano antes. Em derivativos, o volume também atingiu a máxima de 3,6 milhões de contratos, avanço de 9 por cento, segundo dados preliminares divulgados pela bolsa.

Apesar de positiva, a alta dos volumes pode não ser sustentável no longo prazo. "Volumes fortes no trimestre podem ser explicados pela maior rotatividade devido à turbulência macro e política no país, então esperamos para avaliar a sustentabilidade", disse em relatório o analista do Bank of America Merrill Lynch, Jorg Friedemann.

O lucro da Cetip no segundo trimestre também deve apresentar alta, com avanço de 42 por cento, para 90,2 milhões de reais, segundo a média das previsões de sete analistas. As receitas devem ter um crescimento expressivo de 16,7 por cento, principalmente devido a fracas bases de comparação um ano antes, segundo relatório do Itaú BBA.

As linhas tradicionais de negócios da Cetip devem ser as responsáveis pela maior contribuição na receita, mas o segmento de atuação da GRV Solutions, voltada para financiamento de veículos, deve mostrar melhora significativa em relação aos trimestres anteriores.

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