Negócios

BlackBerry amarga prejuízo de US$ 117 mi no 3º trimestre

Receita da empresa caiu a 289 milhões de dólares, ante 548 milhões de dólares no mesmo intervalo um ano antes

Blackberry: empresa tem passado por uma transição nos últimos anos, em meio a enormes baixas contábeis e cortes de empregos (Ethan Miller/Getty Images)

Blackberry: empresa tem passado por uma transição nos últimos anos, em meio a enormes baixas contábeis e cortes de empregos (Ethan Miller/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 14h34.

Ottawa - A canadense BlackBerry teve prejuízo líquido de 117 milhões de dólares, 0,22 dólar por ação, no terceiro trimestre fiscal, mostrando piora em relação ao resultado negativo de 89 milhões de dólares, 0,17 dólar por ação, em igual etapa de 2015.

A receita da empresa caiu a 289 milhões de dólares, ante 548 milhões de dólares no mesmo intervalo um ano antes. Analistas previam, em média, receita de 331,9 milhões de dólares.

A Blackberry tem passado por uma transição nos últimos anos, em meio a enormes baixas contábeis e cortes de empregos, enquanto busca montar um negócio de softwares não ligado diretamente ao segmento de smartphones, atualmente dominado pelo iPhone e pelo Android.

A divisão de softwares e serviços gerou receita de 160 milhões de dólares no terceiro trimestre, superior tanto na comparação trimestral quanto na anual.

Para John Jackson, analista da IDC, o resultado alimenta esperanças. "A parte dos negócios que representa o futuro continua mostrando, eu acho, progresso razoável", disse.

Investimentos

Paralelamente, a BlackBerry informou que planeja investir 100 milhões de dólares canadenses (75 milhões de dólares) num novo centro de testes de veículos autônomos.

A maior parte da verba será direcionada para contratação na área de engenharia, possivelmente centenas nos próximos anos, disse o presidente da empresa, John Chen, a repórteres.

A companhia, que se esforça para aumentar as vendas de softwares e serviços relacionados, espera tornar-se indispensável na indústria automotiva.

"Pode-se argumentar que a QNX seria o ativo mais forte do portfólio neste momento, então é revigorante ver esse investimento", disse o analista Brian Haven, da IDC.

 

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