Black Friday 2022: consumidor brasileiro está na internet, quer comprar online, prefere fazer as compras na data exata da promoção e já está de olho no Natal (Violeta Stoimenova/Getty Images)
Leo Branco
Publicado em 8 de novembro de 2022 às 11h38.
Última atualização em 8 de novembro de 2022 às 11h38.
O consumidor da Black Friday está na internet, quer comprar online, prefere fazer as compras na data exata da promoção e já está de olho no Natal. É o que mostra levantamento feito pela Zoox Smart Data, uma empresa brasileira de inteligência de dados para construção de modelos preditivos.
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A pesquisa online com 25.000 pessoas foi realizada entre os dias 24 e 31 de outubro, uma semana antes de começarem as campanhas de venda antecipada.
De acordo com as respostas, mesmo com a melhora na situação da pandemia, 57,2% dos clientes seguem sem cogitar fazer compras de forma presencial na Black Friday.
Essa tendência já havia sido apontada por estudos sobre mudanças nos hábitos de consumo na fase mais crítica da pandemia, período em que a experiência no online foi praticamente obrigatória.
Em meio à expansão do consumo online, comodidades como o envio de ofertas personalizadas com base em dados de navegação prévia do cliente viraram praxe.
A consultoria McKinsey, por exemplo, publicou no report Next in Personalization 2021 que, mesmo voltando à vida presencial, 71% dos consumidores esperam alguma forma de personalização durante o relacionamento com lojas e marcas.
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O conhecimento e a aplicação dos dados fornecidos pelo próprio cliente são fundamentais para a criação dessa conexão e também como gatilho de venda antecipada para quem já está de olho nos preços, diz o estudo.
O mesmo levantamento conduzido pela Zoox mostrou que 55,7% gostam de esperar a data exata — neste ano, 25 de novembro — para aproveitar ao máximo as ofertas.
No entanto, existe uma demanda latente de 31,6% de consumidores com compras programadas, de 25,3% com intenção de adquirir uma televisão ainda para a Copa do Mundo e de 43,2% que dizem ser um bom momento para garantir presentes de natal com preços mais baixos.
“Esses compradores já estão fazendo pesquisas pela internet e acompanhando os preços. Os varejistas que souberem usar essas informações a seu favor podem oferecer uma experiência mais atraente baseada nas necessidades de cada um, fidelizando o cliente não só com o preço, mas também com alternativas de formas de pagamento, cashback e data antecipada de entrega, por exemplo”, diz André Miguel, diretor de produto na Zoox.
Na contramão desses dados, o Global annual marketing report 2022, feito pela Nielsen, aponta que 52% dos profissionais de marketing na América Latina têm dificuldade em tirar informações práticas dos dados de consumo.
Ou seja, mais da metade das marcas podem não estar direcionando sua estratégia para transformar o conhecimento que possuem de seus clientes e potenciais consumidores em vendas.
A Zoox Smart Data é uma startup brasileira que se destaca como um dos três maiores concorrentes em soluções inteligentes de Wi-Fi e tratamento de dados do mundo e atua com mais de 1.600 clientes nos seguintes setores:
Responsável pela gestão das informações do Rock in Rio 2022, qualificou milhões de dados que podem ser usados para aperfeiçoar experiências no evento de 2023.
“Colocando o consumidor no centro das decisões, com objetivos de retorno sobre investimentos bem traçados, é possível fazer uso da tecnologia para tirar insights e alavancar oportunidades de negócios. Nosso papel é facilitar ao máximo essa aplicação, com modelos preditivos feitos em parceria com o próprio varejista”, diz André Miguel.
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