Bill Clinton: confederação espera que o ex-presidente americano traga a experiência de seus oito anos de governo (REUTERS/Gary Cameron)
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2015 às 15h50.
Brasília - O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton vai encerrar em Brasília, na próxima quinta-feira (12), o 10º Encontro Nacional da Indústria, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Cerca de 2 mil empresários participam do encontro, que vai debater os rumos da economia brasileira.
“A experiência que o Bill Clinton nos traz é preciosa. Durante seus dois mandatos, ele tomou a difícil decisão de cortar gastos do governo no início, mas colheu bons resultados. Reconhecemos que o Brasil é um país diferente, mas o caso dos Estados Unidos nos mostra que se eles conseguiram enfrentar e sair de várias crises ao longo da história recente, nós também conseguiremos, com as decisões certas na hora certa”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
Em nota, a confederação informa que tem procurado manter uma relação próxima com autoridades americanas.
Em 2011, em sua única visita ao Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, encerrou a Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, organizada pela CNI, em Brasília.
No ano seguinte, em 2012, a então secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, abriu o encontro Visão para Parceria Econômica no Século 21, na sede da CNI.
Neste ano, além da presença do ex-presidente Bill Clinton no encontro, a Confederação Nacional da Indústria vai receber, no dia 19 deste mês, o subsecretário do Departamento de Comércio americano, Kenneth Hyatt.
Ele fará um briefing sobre o diálogo comercial que mantém com o Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior do Brasil sobre facilitação de comércio, serviços, propriedade intelectual, padronização e indústria e investimentos.
A confederação espera que Clinton traga a experiência de seus oito anos de governo, “quando impôs uma rigorosa contenção de gastos públicos e colheu como fruto a maior expansão econômica da história americana no pós-guerra, incluindo a geração de 22 milhões de empregos”, disse Abijaodi.
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