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Bilionário russo é obstáculo a fusão entre Holcim e Lafarge

O magnata de 51 anos rejeita os termos já revisados em favor da Holcim como "não satisfatórios e pela metade"


	O magnata de 51 anos rejeita os termos já revisados em favor da Holcim como "não satisfatórios e pela metade"
 (Kemal Jufri/Bloomberg News)

O magnata de 51 anos rejeita os termos já revisados em favor da Holcim como "não satisfatórios e pela metade" (Kemal Jufri/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2015 às 17h40.

Londres/Moscou - Um bilionário russo com reputação de endurecer disputas entre empresas está tentando dificultar o esforço de Holcim e Lafarge de criar a maior cimenteira do mundo, pouco antes de uma votação de acionistas para ratificar a fusão.

Filaret Galchev, segundo maior acionista da suíça Holcim, com uma fatia de 10,8%, está elevando a pressão para que o acordo seja renegociado em melhores termos.

O magnata de 51 anos rejeita os termos já revisados em favor da Holcim como "não satisfatórios e pela metade". Uma proposta do presidente do Conselho de Administração da Holcim, Wolfgang Reitzle, na quarta-feira, para dar a Galchev um cobiçado assento no Conselho da nova companhia foi rapidamente negada.

Galchev quer reabrir a questão da relação de troca, que tornou cada ação da Lafarge equivalente a 0,90 ação da Holcim.

Mas Reitzle excluiu a possibilidade de renegociar os termos e sinalizou que revelará um novo presidente-executivo em breve para aplacar preocupações de acionistas. Ainda resta ver se isso bastará para conquistar o apoio de Galchev.

Galchev é a figura mais visível em um movimento mais amplo de acionistas da Holcim que não estão convencidos da suposta igualdade dos termos da fusão.

O fundo norte-americano Harris Associates, que recentemente elevou sua fatia na Holcim para 6,38%, virando o terceiro maior acionista, tem evitado emitir uma avaliação até saber quem será o presidente-executivo do grupo combinado.

A Holcim precisa convencer dois terços de seus acionistas a aprovarem um aumento de capital para financiar o acordo numa assembleia em 8 de maio.

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