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Bilionário egípcio fará proposta para comprar a TIM

Naguib Sawiris lidera um grupo de investidores dispostos a pagar até € 20 bilhões para comprar a subsidiária da Telecom Italia no Brasil.


	Pedestres passam em frente a uma loja da TIM: venda da subsidiária pode chegar à  € 20 bilhões
 (Lianne Milton/Bloomberg)

Pedestres passam em frente a uma loja da TIM: venda da subsidiária pode chegar à  € 20 bilhões (Lianne Milton/Bloomberg)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 25 de janeiro de 2014 às 08h39.

São Paulo – O bilionário egípcio Naguib Sawiris disse que fará uma proposta para comprar a TIM, caso a empresa seja posta à venda, segundo uma reportagem publicada neste sábado pela Folha de. S Paulo.

Ainda de acordo com texto, ele lidera um grupo de investidores dispostos a pagar até € 20 bilhões para comprar a subsidiária da Telecom Italia no Brasil.

O governo brasileiro tem feito uma forte pressão para a venda da TIM, desde que a Telefónica, dona da Vivo no Brasil, comprou o controle da Telecom Italia.

Uma das opções era o fatiamento da TIM e o compartilhamento das partes com Claro e Oi. Essa alternativa eliminaria um concorrente e traria uma economia substancial nos custos de cada empresa. 

Mas essa solução não agradou em nada Sawiris, o 2º homem mais rico do Egito e 11º da África, segundo a revista Forbes.

Politicamente engajado (ele fundou um partido revolucionário contra o ditador Hosni Mubarak e ainda apoiou rebeldes anti-Mohamed Morsi), Sawiris apressou-se em vir ao Brasil para impedir o fatiamento da TIM.

De acordo com a Folha de S. Paulo, ele encontrou-se com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para fazer um alerta ao governo sobre esta alternativa.

A fortuna de Sawiris, feita na área de telecomunicações, chega a US$ 2,7 bilhões – uma parte do seu capital (1,2%) está aplicado, inclusive, na Telecom Italia.

Oficialmente, a Telecom Italia diz que não haver plano de venda da TIM e que não recebeu nenhuma proposta pela subsidiária brasileira.

Sabe-se, no entanto, que a venda da mais valiosa operação da empresa no mundo ajudaria a diminuir o endividamento da companhia, hoje em torno de € 58 bilhões. 

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