Negócios

BHP Billiton vai comprar produtora de gás dos EUA por US$12,1 bi

Petrohawk Energy Corp amplia a aposta da BHP na indústria do gás de xisto

A BHP informou que a aquisição pode mais que dobrar as reservas existentes de sua divisão de energia (Robert Cianflone/Getty Images)

A BHP informou que a aquisição pode mais que dobrar as reservas existentes de sua divisão de energia (Robert Cianflone/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 10h33.

Sydney/Perth - A mineradora global BHP Billiton vai comprar a produtora norte-americana de gás Petrohawk Energy Corp por 12,1 bilhões de dólares, ampliando suas apostas na crescente, mas ambientalmente controversa indústria do gás de xisto.

A oferta envolve um ágio de 65 por cento em relação ao preço do fechamento da ação da Petrohawk e acontece depois da compra de participação na Chesapeake Energy pela BHP por 4,75 bilhões de dólares, em fevereiro.

A BHP e outras empresas estão focando em gás de xisto, conforme o material emerge como uma importante fonte do combustível de queima mais limpa em um mundo que busca cada vez mais fontes alternativas ao carvão.

Entretanto, o gás de xisto tem sido alvo de preocupações ambientais em torno de sua extração e alguns operadores nos Estados Unidos já foram alvo de processos.

A BHP informou que a aquisição pode mais que dobrar as reservas existentes de sua divisão de energia. Os ativos da Petrohawk cobrem cerca de 4 mil quilômetros quadrados no Texas e Louisiana, com uma produção líquida em 2011 de cerca de 27 milhões de metros cúbicos equivalentes por dia, ou 158 mil barris diários de óleo equivalente.

Acompanhe tudo sobre:BHP BillitonEmpresasFusões e AquisiçõesGásIndústriaMineraçãoSiderurgia e metalurgia

Mais de Negócios

Coca-Cola de cereja, café da manhã no McDonalds: como é a rotina do maior investidor do mundo

‘Acordo 4h e trabalho 7 dias por semana’: a rotina do CEO da empresa mais valiosa do mundo

Lembra dela? O que aconteceu com a faca Ginsu, fenômeno das propagandas dos anos 1990

Com trufas e franquias, marca gaúcha de chocolate mira R$ 120 milhões e vai além de Gramado