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BHP diz que avalia aquisições em setores de cobre e petróleo

Segundo executivo, companhia não quer perder a chance de fechar acordos num momento de queda nos preços das commodities


	BHP Billiton: executivo disse que a BHP não quer perder a chance de fechar acordos num momento de queda nos preços das commodities
 (Pierse/Getty Images)

BHP Billiton: executivo disse que a BHP não quer perder a chance de fechar acordos num momento de queda nos preços das commodities (Pierse/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 10h44.

Melbourne - A mineradora BHP Billiton avalia possíveis aquisições de ativos nos setores de cobre e petróleo, enquanto espera retomar lucros com mais cortes de custos, afirmou o executivo-chefe da empresa, Andrew Mackenzie.

O executivo disse que a BHP não quer perder a chance de fechar acordos num momento de queda nos preços das commodities, que podem compensar o desenvolvimento mais lento de projetos existentes, enquanto a companhia aguarda uma reação nos preços.

Mackenzie disse em entrevista nesta quarta-feira que a BHP busca áreas onde possa adquirir ativos que se ajustem bem a seu portfólio e que aumentariam sua escala, "sem aumentar sua complexidade".

Idealmente, qualquer aquisição seria uma mina grande, de baixo custo, ou um campo de petróleo já em produção, exemplificou ele. O executivo sinalizou que pode comprar minas de cobre ou campos de petróleo únicos, em vez de empresas inteiras.

Alguns analistas mostram preocupação com a busca de aquisições pela BHP. A Jefferies disse ter o temor de que a empresa possa acabar pagando demais por algum ativo.

Na avaliação da corretora, seria preferível que a BHP reduzisse sua dívida. Segundo Mackenzie, o pagamento de dívidas também é uma opção. Ele não quis comentar previsões de analistas segundo as quais a BHP poderia gastar até US$ 5 bilhões em uma aquisição.

A BHP enfrenta também o desafio causado pelo rompimento de uma barragem em Mariana (MG) no ano passado da Samarco, uma empresa que a BHP controla junto com a Vale.

A ruptura da barragem gerou uma avalanche de lama e rejeitos e matou pelo menos 19 pessoas, além de deixar centenas de desabrigados e poluir rios. Mackenzie disse que não poderia estimar quando a mina poderia voltar a operar.

"Nós queremos avançar em um ritmo razoável, mas isso precisa ter um ritmo prudente", afirmou.

"Teremos de satisfazer os reguladores e a nós mesmos que podemos fazer isso com segurança. Eu não sei quanto tempo isso levará", comentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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