Negócios

BG Group diminui lucro e aponta preocupação com Egito

Lucro líquido da companhia caiu para US$986 milhões, superando as expectativas de US$963 milhões

BG Group: companhia sediada no Reino Unido depende do Egito para cerca de um quinto de sua produção (Bloomberg)

BG Group: companhia sediada no Reino Unido depende do Egito para cerca de um quinto de sua produção (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 10h36.

Londres - A produtora de gás e petróleo BG Group sinalizou preocupações com o impacto da instabilidade no Egito ao divulgar, nesta sexta-feira, recuo de 3 por cento no lucro do segundo trimestre.

O lucro líquido caiu para 986 milhões de dólares, superando as expectativas de 963 milhões dólares.

A companhia sediada no Reino Unido depende do Egito para cerca de um quinto de sua produção - fonte de receita para fazer frente aos seus caros projetos novos no Brasil e na Austrália.

Analistas deram ênfase ao resultado mais forte que o esperado do BG Group, impulsionado pelo aumento de produção acima das estimativas e pelas boas margens de lucro dos barris advindos de operações iniciadas no Brasil.

Os reservatórios egípcios offshore da empresa estão sofrendo declínio, com o país prestes a consumir mais gás em casa, aumentando a possibilidade de a BG ter que encerrar parte da exportação em duas operações de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Enquanto isso, o golpe militar de 3 de julho que depôs o presidente Mohamed Mursi e o fato de o Egito ter respondido por 1,3 bilhão de dólares em compras de gás doméstico --acima do 1,2 bilhão no primeiro trimestre-- aumentaram a ansiedade da empresa sobre o seu futuro no país.

Às 09h52, as ações do BG subiam 0,3 por cento.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEnergiaGásPetróleo

Mais de Negócios

Como Shantal Verdelho criou uma marca de joias de R$ 20 milhões

Ele se formou em Harvard, mas largou tudo para empreender – e vai faturar US$ 8 milhões em um ano

Mulher de 37 anos fatura US$ 250 mil limpando sujeira de cachorro: 'É um crescimento tremendo'

Primeiro, ele disse não para US$ 500 mil. Depois, abriu um negócio que vale US$ 633 milhões