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Bezos, da Amazon, desafia rivais do varejo a aumentarem salários mínimos

Gigante varejista online aumentou seu salário mínimo para 15 dólares por hora para os funcionários dos EUA em novembro

Bezos: presidente-executivo da Amazon.com desafiou os varejistas rivais a aumentarem seus salários mínimos (David Ryder/Getty Images)

Bezos: presidente-executivo da Amazon.com desafiou os varejistas rivais a aumentarem seus salários mínimos (David Ryder/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2019 às 12h53.

O presidente-executivo da Amazon.com, Jeff Bezos, desafiou nesta quinta-feira os varejistas rivais a aumentarem seus salários mínimos para 16 dólares por hora.

"Hoje eu desafio nossos principais concorrentes de varejo (vocês sabem quem vocês são!) a igualarem nossos benefícios aos funcionários e nosso salário mínimo de 15 dólares", disse o executivo em uma carta aos acionistas.

"Faça! Melhor ainda, vá para 16 dólares e jogue o desafio de volta para nós."

A gigante varejista online aumentou seu salário mínimo para 15 dólares por hora para os funcionários dos EUA em novembro, cedendo aos críticos de salários e condições de trabalho ruins na empresa.

O aumento salarial da Amazon ocorreu em um momento em que o desemprego nos EUA estava em uma mínima de quase duas décadas, com varejistas e fornecedores competindo por centenas de milhares de trabalhadores para a importante temporada de compras de fim de ano.

Bezos disse em sua carta que o aumento salarial beneficiou mais de 250 mil funcionários da Amazon e mais de 100 mil funcionários sazonais que trabalharam durante a última temporada de férias em sites da Amazon nos Estados Unidos.

As vendas de terceiros da Amazon em 2018 representaram 58 por cento das vendas totais, acima dos 56 por cento em 2017, disse Bezos.

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