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Bens reversíveis da Oi somam mais de R$ 7 bilhões

A maior parte desses bens foi categorizada pela Anatel como "meios de transmissão"


	Loja da Oi, no Rio: Em todas as concessionárias, os bens móveis respondem por aproximadamente 90% do patrimônio considerado reversível
 (Marcelo Correa/EXAME.com)

Loja da Oi, no Rio: Em todas as concessionárias, os bens móveis respondem por aproximadamente 90% do patrimônio considerado reversível (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 16h04.

São Paulo - A Oi, a maior concessionária do País, detém R$ 7,3 bilhões em bens reversíveis que ainda não foram amortizados ou depreciados, de acordo com os dados apresentados nesta sexta, 21, pela Anatel. Esses bens foram adquidos por R$ 58,3 bilhões desde 1998 até o ano passado. Os valores levam em conta também os bens da Brasil Telecom (BrT), adquirida pela Telemar em 2008.

A maior parte desses bens foi categorizada pela Anatel como "meios de transmissão", onde se incluem os cabos, torres, postes e dutos que respondem por 43% do total dos bens reversíveis da Telemar e da BrT. A segunda maior categoria é a de "equipamentos de transmissão e telessupervisão", que responde por 27% do total dos bens reversíveis na Telemar e 19% na BrT.

A Anatel também dividiu os bens em móveis e imóveis. Em todas as concessionárias, os bens móveis respondem por aproximadamente 90% do patrimônio considerado reversível.

Depois do grupo Oi/BrT, a concessionária com o maior valor de aquisição dos bens reversíveis é a Telefônica com R$ 38,9 bilhões. O valor contábil desses bens hoje, ou seja, aquilo que não foi deprecidado ou amortizado, é de R$ 6,7 bilhões. Os da Embratel somam R$ 9,3 bilhões em valores de aquisição e R$ 2,9 bilhões em valores contábeis. Na CTBC, os bens em valores de aquisição somam R$ 1,2 bilhão e R$ 259 milhões em valores contábeis. Os da Sercomtel foram adquiridos por R$ 309 milhões e hoje valem R$ 76 milhões.

De acordo com o conselheiro Jarbas Valente, o que explica a grande diferança entre o valor de aquisição e o valor contábil dos bens (além da própria depreciação e amortização) é que hoje os equipamentos são muito menores e mais baratos do que no passado.

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