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BB triplica limites em terminais com biometria

Os clientes com limite de saque de R$ 1 mil, por exemplo, podem retirar R$ 3 mil nos terminais com biometria


	BB: biometria permite redução do tempo de permanência do usuário em frente ao terminal
 (Adriano Machado/Bloomberg)

BB: biometria permite redução do tempo de permanência do usuário em frente ao terminal (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 17h50.

Brasília - O Banco do Brasil (BB) triplica, a partir desta quarta-feira, 03, os limites de pagamentos, transferências e saques feitos em terminais que disponham da autenticação por biometria.

O banco continuará levando em conta limites operacionais de cada transação, como a quantidade máxima de cédulas dispensadas a cada saque.

Mas os clientes com limite de saque de R$ 1 mil, por exemplo, podem retirar R$ 3 mil nos terminais com biometria.

O maior banco do País tem 9,5 milhões de clientes cadastrados no projeto de biometria, solução que oferece mais segurança e agilidade nas transações - a base de clientes do BB supera 60 milhões.

A instituição financeira planeja quase dobrar, até o fim deste ano, o número de terminais de autoatendimento embarcados com a tecnologia biométrica, dos atuais 6,4 mil para 12 mil.

No caso do BB, a identificação é feita através da impressão digital.

Além da segurança contra golpes, a solução permite redução do tempo de permanência do usuário em frente ao terminal.

De acordo com pesquisas da equipe técnica do BB, em média, uma pessoa leva 48 segundos para concluir uma operação nos terminais de autoatendimento sem biometria (quando erra a senha de combinação de letras, o tempo sobe para um minuto e dez segundos).

Nos caixas com biometria, o cliente consegue concluir a transação em 36 segundos, 12 a menos do que nos equipamentos sem a tecnologia.

Para o vice-presidente de Tecnologia do BB, Geraldo Dezena, a tecnologia estabelece "novo paradigma" na relação cliente e máquina.

Ele lembra que o mercado sempre trabalhou para autenticação com a memorização de senhas e o uso do cartão.

"A evolução da tecnologia permite que essa identificação possa ser feita a partir do próprio cliente, o chamado fator biométrico, eliminando riscos de fraudes", disse o executivo.

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