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BB será agente financiador do Minha Casa, Minha Vida

Segundo a ministra Miriam Belchior, banco já está recebendo as informações da Caixa para participar do programa

O Banco do Brasil também vai participar do Minha Casa, Minha VIda (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

O Banco do Brasil também vai participar do Minha Casa, Minha VIda (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 18h07.

São Paulo – Em reunião com empresários, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou hoje (27) a participação do Banco do Brasil (BB) como agente financiador do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Segundo ela, a Caixa Econômica Federal já está repassando ao BB as informações para que a instituição possa começar a atuar em 2012, principalmente no financiamento de empreendimentos para famílias que ganham até três salários mínimos.

Na reunião, que contou com a presença de empresários do ramo da incorporação e construção, de dirigentes da Caixa e do Banco Brasil, também foi detalhada a segunda fase do programa.

Segundo a ministra, o banco precisará trabalhar ao longo deste ano para montar a estrutura necessária para a operar no programa habitacional. “Isso exige uma estrutura que, hoje, o Banco do Brasil não tem, mas foi determinação da presidenta [Dilma Rousseff] que eles montassem”, ressaltou.

O Banco do Brasil deverá agir de forma complementar à Caixa. Miriam destacou, no entanto, que o funcionamento da parceira exigirá um esforço de articulação dentro do governo. “Nós vamos ter que nos desdobrar para não transformar a entrada do banco em um peso”, disse.

Na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, as unidades habitacionais destinadas para a faixa de renda de até três salários mínimos terão preço médio de R$ 54.940, contra os R$ 42 mil da primeira fase do programa. Os preços variam por região.

Há agora também uma preocupação maior com a qualidade dos imóveis e com o acabamento. As plantas serão maiores de modo a facilitar a acessibilidade de deficientes físicos, fazendo com que as moradias tenham, por exemplo, portas e janelas mais amplas. “Que realmente iluminem o recinto”, disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda.

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