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BB Seguridade espera aceleração de receita no 4º trimestre

A empresa, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, anunciou que teve lucro líquido de R$ 988 mi no 3º trimestre

BB Seguridade: "Devemos ver uma melhora significativa no quarto trimestre nas vendas nas agências do BB" (Adriano Machado)

BB Seguridade: "Devemos ver uma melhora significativa no quarto trimestre nas vendas nas agências do BB" (Adriano Machado)

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Reuters

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 15h55.

São Paulo - A BB Seguridade deve acelerar as receitas na maioria das linhas de negócios neste final de ano, após as operações terem sido afetadas pela greve dos bancários no terceiro trimestre, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Werner Suffert.

"Tanto por efeitos sazonais quanto operacionais, a expectativa é de melhora em quase todas as linhas de negócios no quarto trimestre", disse Suffert à Reuters, destacando as áreas de seguros agrícola, vida, previdência, capitalização e veículos.

Mais cedo, a empresa, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, anunciou que teve lucro líquido de 988 milhões de reais no terceiro trimestre, quase 4 por cento inferior ante igual etapa de 2015.

Com isso, no acumulado do ano até setembro, a BB Seguridade tem lucro líquido 3,4 por cento maior do que em igual período do ano passado, nível abaixo do previsto, de alta de 4 a 8 por cento.

De todo modo, a companhia manteve a previsão, mesmo sabendo que ainda não há sinais robustos de retomada da economia do país, que enfrenta sua pior recessão em oito décadas.

"Devemos ver uma melhora significativa no quarto trimestre nas vendas nas agências do BB, que são nossa principal rede de distribuição", disse Suffert.

Apesar da queda no lucro, a ação da BB Seguridade subia 4,9 por cento às 15:09. No mesmo instante, o Ibovespa avançava 3,7 por cento.

Juros

A BB Seguridade já trabalha com cenário de menores ganhos financeiros para os próximos trimestres, na esteira do ciclo de queda da Selic, iniciada em outubro.

O retorno sobre patrimônio líquido ajustado foi de 48,9 por cento no período, queda de 5 pontos percentuais em 12 meses. Para Suffert, essa queda não é uma tendência e há espaço para recuperação nos próximos trimestres.

O executivo afirmou que a empresa vai priorizar a manutenção de níveis de rentabilidade, mesmo que isso implique menor crescimento das receitas. "Nosso mandato é zelar pela rentabilidade", disse ele.

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