Banco do Brasil: banco não descarta negociar outros investimentos, como as fatias na Neoenergia e na Kepler Weber (Pilar Olivares/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 13h42.
Brasília - O Banco do Brasil não cogita vender ativos ligados diretamente à atividade principal da casa e que gerem receitas, como a administradora de cartões de crédito e o Banco Votorantim.
Também não há planos para negociar investimentos como a participação na Neoenergia e Kepler Weber, mas o presidente Paulo Rogério Caffarelli não descarta essas operações.
Segundo o executivo, o banco não pretende negociar ativos que façam parte do "core business". "Não negociaremos ativos que gerem receita", disse, ao citar que essas empresas são importantes, pois ajudam o resultado da casa.
"Hoje, sentimos falta por ter vendido 33% da BB Seguridade", explicou, ao comentar que atualmente a receita do BB gerada por seguros é, proporcionalmente, menor que a vista em concorrentes.
"Não teremos IPO (oferta inicial de ações) da administradora de cartões de crédito e da administradora de recursos de terceiros. Também não está nos planos de vender o Banco Votorantim", completou.
Apesar de negar a venda de ativos ligados à atividade financeira, o presidente do BB não descarta negociar outros investimentos, como a posição da casa na Neoenergia e na Kepler Weber. ,
"(Essa eventual venda) pode reforçar o capital, mas não contamos com essa operação", disse.