Negócios

BB e Bradesco contratam consultoria para separar negócio na EloPar e Cielo

"Nada será decidido sem que haja interesse de ambas as partes", diz Rubem Novaes, em teleconferência com jornalistas

Cielo: BB e Bradesco são acionistas da adquirente de cartões (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: BB e Bradesco são acionistas da adquirente de cartões (Paulo Fridman/Bloomberg)

NF

Natália Flach

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 14h15.

Última atualização em 6 de agosto de 2020 às 15h01.

O Banco do Brasil e o Bradesco contrataram uma consultoria para examinar a possível separação dos negócios que as instituições têm em comum, na EloPar e na Cielo. "Alguns casos são mais interessantes para a gente, outros eles têm mais interesse. Mas aí precisa examinar a conveniência para cada parceiro, e tem o problema de valuation. Nada será decidido sem que haja interesse de ambas as partes", comenta Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, em teleconferência com jornalistas.

Com a notícia, as ações da Cielo ampliaram a alta de 5,93% para 9,49%. Às 14h15, os papéis do BB sobem 2,34% e do Bradesco, 1,15%.

Sobre outros projetos de venda de participações, Novaes diz que a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) está pronta. "Pode ser que retomemos a conversa no fim do ano. Parece que os resultados vão retomar, o que será bom para o IPO."

Por sua vez, as negociações da gestora BB DTVM estão paralisadas por causa da crise, assim como a subsidiária em Miami. "Tínhamos até um interessado no banco lá de fora fazendo due dilligence, mas o assunto está parado.

Sobre a parceria com o UBS, Novaes diz que o novo banco de investimento está pronto, aguardando apenas o aval do Banco Central para entrar em operação. Inclusive, já foram escolhidos executivos para posições-chave da nova companhia.

Acompanhe tudo sobre:CieloBB – Banco do BrasilBradescoUBSIPOs

Mais de Negócios

Cabeleireira projeta faturar R$ 1,2 milhão com cosméticos veganos

Como consultor da Salesforce se adaptou à IA para garantir emprego

Criadores de conteúdo já faturaram US$ 400 mi nesta plataforma — e executivo diz que é só o começo

Eles transformaram uma loja de máquina de escrever num negócio de R$ 800 milhões comprando empresas