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BB consulta JPMorgan para vender fatia no Banco Patagonia

A venda parcial ou completa da fatia do BB no negócio ainda não foi decidida, de acordo com a fonte


	Banco Patagonia: "Nos últimos dias, o tema venda de ativos ganhou força no banco", disse a fonte
 (Divulgação)

Banco Patagonia: "Nos últimos dias, o tema venda de ativos ganhou força no banco", disse a fonte (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 12h54.

São Paulo - O Banco do Brasil consultou o JPMorgan para assessorá-lo numa eventual venda de participação que detém no argentino Banco Patagonia, disse nesta quinta-feira à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

"Não formalizamos ainda a contratação, mas está em vias de", disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque o assunto é sigiloso.

A venda parcial ou completa da fatia do BB no negócio ainda não foi decidida, de acordo com a fonte, assim como o montante a ser levantado com uma transação.

O negócio deve abrir caminho para um ciclo de venda de uma série de outros ativos detidos pelo BB, que deve incluir a fatia na fabricante de implementos agrícolas Kepler Weber e o controle do norte-americano Eurobank.

"Nos últimos dias, o tema venda de ativos ganhou força no banco", disse a fonte.

A informação de que o BB contrataria o JPMorgan para assessorá-lo na venda do Patagonia foi reportada inicialmente pela agência Bloomberg mais cedo nesta quinta-feira.

O BB anunciou a compra de 51 por cento do Patagonia em abril de 2010 pelo equivalente a 480 milhões de dólares, dentro de um processo de internacionalização do banco estatal, que incluiu também a compra do norte-americano Eurobank, no começo de 2012.

Essa campanha internacional, que deveria envolver também a entrada no continente africano, foi suspensa após o BB decidir se concentrar no mercado doméstico, a pedido do governo federal, para ampliar a oferta de crédito e ajudar a evitar uma desaceleração da economia.

Agora, o BB venderá ativos para fortalecer sua base de capital, sofrendo os efeitos de uma recessão que o tem forçado a fazer crescentes volumes de provisões para perdas esperadas com inadimplência.

Consultado, o BB disse que não iria se manifestar sobre o Patagonia.

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